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Jogos de Paris

Ouro do Parapan de Lima, Caio Vinicius pega quatro anos de suspensão por doping e perde medalha

Segundo o Comitê Paralímpico Internacional, competidor do arremesso de peso testou positivo para a desidroclorometil-testosterona, um esteroide anabolizante. Com a punição retroativa, ele está inelegível até agosto de 2023

29 set 2021 - 11h47
(atualizado às 14h51)
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O brasileiro Caio Vinicius Da Silva Pereira, medalha de ouro do arremesso do peso na classe F12, para deficientes visuais, nos Jogos Parapan-Americanos de 2019, em Lima, Peru, recebeu nesta quarta-feira uma suspensão de quatro anos por doping. O anúncio foi feito pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). Tanto o atleta quanto o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) ainda não se posisionaram sobre a decisão.

O motivo da punição foi uma violação da regra antidoping em teste feito em agosto de 2019, durante o Parapan de Lima, com a presença da substância desidroclorometil-testosterona, um esteroide anabolizante. Com a suspensão retroativa à data de seu teste positivo em 25 de agosto de 2019, o brasileiro estará inelegível para qualquer competição até 29 de agosto de 2023.

O caso faz com que Caio Vinicius tenha cassada a sua medalha de ouro conquistada em Lima-2019. Assim, no Parapan, o argentino Jonathan Marin, que tinha sido o segundo colocado, fica com o ouro, enquanto que o dominicano Nathanael Sanchez sobe para a de prata. Sem a conquista, o Brasil tem, agora, 123 medalhas de ouro no torneio, mantendo a liderança com folga no quadro de medalhas, com um total de 307.

O IPC alertou os atletas de "responsabilidade estrita pelas substâncias encontradas em sua amostra". "Como signatário do Código Mundial Antidopagem, o IPC continua comprometido com um ambiente esportivo livre de dopagem em todos os níveis", disse.

"O IPC estabeleceu o Código Antidopagem do IPC em conformidade com os princípios gerais do Código, incluindo as Normas Internacionais, esperando que, no espírito do esporte, ele conduza a luta contra o doping no esporte para atletas com deficiência", completou a entidade.

Estadão
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