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Jogos de Paris

Felipe Lima fica fora da final do 100 metros peito em Tóquio

Com o tempo de 59s80, brasileiro terminou em 6º lugar sua série eliminatória e ficou em 12º no geral nas semifinais desta prova na Olimpíada

25 jul 2021 - 00h31
(atualizado às 01h03)
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Felipe Lima não alcançou sua meta de disputar a final dos 100m peito dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Neste domingo (no horário local e final de noite de sábado pelo horário de Brasília), o nadador disputou as semifinais da prova e ficou fora do grupo dos oito melhores que vão brigar pelas medalhas.

Felipe Lima durante a prova dos 100m peito neste sábado em Tóquio Jonne Roriz/COB
Felipe Lima durante a prova dos 100m peito neste sábado em Tóquio Jonne Roriz/COB
Foto: Jonne Roriz / COB

Com o tempo de 59s80, Felipe Lima terminou em sexto lugar na sua série. No geral, ele encerrou a competição na 12ª colocação entre os semifinalistas que lutaram para ir à decisão dos 100m peito.

"Fiz o mesmo resultado de Londres (Olimpíada de 2012). O meu objetivo era a final e lutar pela medalha", disse Felipe Lima, que lamentou a mudança nos horários das provas de natação da Olimpíada deste ano.

Após se destacar nas eliminatórias, Felipe Lima caiu de rendimento nas semifinais. Antes, ele obteve o tempo de 59s17 na noite de sábado, pelo horário local (manhã de sábado, de Brasília).

Aos 36 anos, o especialista no nado peito é o mais velho da delegação brasileira de natação na capital japonesa. "No final, cansou. Não fiz nada exagerado em comparação a ontem. E isso acarretou nesse resultado que nem eu acreditei. Meu objetivo era chegar na final, lutar por medalha", comentou o nadador.

"Infelizmente, mudou bastante essa questão de ter as eliminatórias a noite e as semifinais de manhã. Mas mudou para todo mundo. Talvez meu corpo não tenha se adaptado muito bem. Talvez o choque de ontem tenha sido muito grande e eu não consegui me recuperar", declarou Lima, referindo-se ao esforço das eliminatórias.

"Mas saio feliz, com o meu melhor resultado nos 100m peito, quase recorde sul-americano. Ter melhorado meu tempo aqui depois de quase três anos foi muito importante para a minha confiança. Meus treinamentos vão continuar para outros resultados", disse Lima, que deve competir ainda nos revezamentos 4x100m medley misto e 4x100m masculino.

OUTRAS FINAIS

A primeira sessão de finais da natação em Tóquio surpreendeu pelos resultados abaixo do esperado e também pelo primeiro recorde mundial da modalidade nesta Olimpíada. A equipe australiana registrou nova marca mundial no revezamento 4x100 metros livre, com 3min29s69. O recorde anterior já era australiano, com 3min30s05, de abril de 2018.

Equipe australiana que faturou o ouro na prova feminina dos 4x100m livre e ainda estabeleceu novo recorde mundial
Equipe australiana que faturou o ouro na prova feminina dos 4x100m livre e ainda estabeleceu novo recorde mundial
Foto: Michael Kappeler/DPA/Reuters

A marca deste domingo foi batida por Bronte , Meg Harris, Emma McKeon e Cate Campbell. O time canadense levou a prata, com 3min32s78, seguido das norte-americanas, com 3min32s81.

Se o revezamento brilhou, as provas individuais ficaram devendo nesta primeira sessão de finais. Houve provas, como o 400 metros medley, em que o vencedor foi quatro segundos mais lento em comparação aos Jogos de Londres, disputados há nove anos. Vice-campeão no Rio-2016, o norte-americano Chase Kalisz levou o primeiro ouro da natação em Tóquio, com 4min09s42.

Para efeito de comparação, o campeão no Rio-2016 foi o japonês Kosuke Hagino, com 4min06s05. Quatro anos antes, na capital britânica, o norte-americano Ryan Lochte venceu com 4min05s18. Em Londres, Thiago Pereira havia conquistado a prata com 4min08s86. Ou seja, se tivesse nadando ainda e repetisse o mesmo tempo em Tóquio, o brasileiro seria campeão olímpico em Tóquio nos 400m medley. Neste domingo, o norte-americano Jay Litherland levou a prata, com 4min10s28, e o australiano Brendon Smith, o bronze, com 4min10s38.

Situação semelhante aconteceu nos 400 metros livre. Primeira grande surpresa da natação em Tóquio, o tunisiano Ahmed Hafnaoui, de apenas 18 anos, venceu com 3min43s36. No Rio-2016, o australiano Mack Horton venceu com 3min41s55, enquanto, em Londres-2012, o chinês Sun Yang havia faturado o ouro com tempo ainda melhor: 3min40s14.

No feminino, a japonesa Yui Ohashi se sagrou campeã olímpica nos 400 metros medley, com 4min32s08, acabando com a hegemonia da húngara Katinka Hosszu, que foi apenas a quinta colcocada, com 4min35s98. Katinka é a atual recordista mundial e olímpica da distância, que dominava desde Londres-2012 tanto nos Jogos quanto em Mundiais de piscina longa.

As norte-americanas Emma Weyant e Hali Flickinger ficaram com a prata e o bronze, respectivamente, com 4min32s76 e 4min34s90. (com informações da Gazeta Esportiva e do Estadão Conteúdo)

Estadão
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