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Jogos de Paris

Medalhista, Rayssa retorna a Imperatriz com festa e desfile

Na volta ao Brasil após levar prata na Olimpíada de Tóquio, skatista reencontra sua cidade natal e desfila em caminhão do Corpo de Bombeiros

28 jul 2021 - 23h39
(atualizado em 29/7/2021 às 00h23)
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A Fadinha está em casa. Rayssa Leal voltou nesta quarta-feira para Imperatriz, no Maranhão, onde nasceu, e de certa forma não foi atendida no pedido que fez aos conterrâneos para que evitassem aglomerações. Ela optou por cancelar a recepção programada para recebê-la na cidade por causa da pandemia, mas teve de desfilar em caminhão do Corpo de Bombeiros por várias ruas, acenar para as pessoas e mostrar a elas a medalha de prata que conquistou no skate street nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Rayssa Leal exibe sua medalha de prata durante desfile em carro do Corpo de Bombeiros em Imperatriz
Rayssa Leal exibe sua medalha de prata durante desfile em carro do Corpo de Bombeiros em Imperatriz
Foto: Johann Bastos/Futura Press

Antes de chegar a Imperatriz, Rayssa havia usado as redes sociais para explicar por que abrira mão da recepção. "Galera, por estarmos em um momento ainda delicado quanto ao covid eu decidi cancelar a minha recepção de chegada em Imperatriz, pra evitar aglomerações, então evitem ir até o aeroporto, eu queria muito receber o carinho de vocês, mas esse não é o momento, agradeço demais todo o carinho, mas se cuidem, usem máscaras, álcool e tomem a vacina, tenho certeza que em breve vamos vencer esse vírus", postou.

Ao chegar à cidade de cerca de 260 mil habitantes a cerca de 600 quilômetros da capital maranhense, São Luís, no início da tarde desta quarta-feira, Rayssa foi recebida pelo irmão, Arthur, já ao descer as escadas do avião. A pista do aeroporto foi "invadida" por fotógrafos e muitos funcionários do local também interromperam suas atividades para vê-la de perto.

Em seguida, ela subiu em um caminhão do Corpo de Bombeiros e desfilou por algumas regiões da cidade. No caminho, muitas pessoas tomaram as calçadas para uma saudação, algumas sem máscaras, e em alguns trechos o distanciamento não foi mantido. Outros fãs preferiram saudá-la de dentro de seus carros. Rayssa retribuiu com acenos, beijos e mostrando a medalha.

Na volta ao Brasil, a primeira escala de Rayssa foi no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), onde desembarcou por volta das 5h10. Aparentando cansaço pela longa viagem, mas também bastante feliz, a atleta foi recepcionada pelo skatista Sandro Dias, o Mineirinho, que lhe deu um presente.

Em seguida, Fadinha colocou seu skate no chão e deu uma volta no saguão no aeroporto, entre jornalistas e alguns fãs que também chegavam de viagem e pararam para observá-la. Antes de ir para a área de embarque ao Maranhão, ainda posou para fotos. Foi bastante aplaudida.

Rayssa Leal ganhou sua medalha na segunda-feira e voltou rapidamente ao Brasil porque sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio se encerrou. Por determinação da organização da Olimpíada, os atletas que terminarem de competir devem deixar o Japão em 48 horas, dentro das medidas de combate ao novo coronavírus.

A Vila Olímpica, onde os competidores ficam, não terá mais do que 6 mil atletas simultaneamente. Cerca de 11 mil se inscreveram nos Jogos. Tóquio ainda está em estado de emergência por causa da covid-19. Até terça-feira, havia registro de 160 casos de contaminação de pessoas ligadas aos Jogos Olímpicos.

Com a prata conquistada em Tóquio, Rayssa Leal se tornou, aos 13 anos, a medalhista olímpica mais jovem do Brasil. As outras brasileiras no skate street olímpico, Pâmela Rosa, que competiu lesionada, e Leticia Buffoni, não chegaram à final da competição.

Estadão
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