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Jogos Paralímpicos

Atleta paralímpica explica motivo da decisão de amputar perna após 'acidente simples'

Shona foi diagnosticada com a síndrome de dor regional complexa, que causava dor persistente e incapacitante

22 mar 2022 - 13h42
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A atleta paralímpica Shona Brownlee contou em entrevista concedida à 'BBC', de Londres, como foi a decisão de amputar a perna após sofrer um 'acidente simples' durante um exercício militar. Ela caiu em uma doca de carregamento quando servia na aeronáutica da Escócia com o sonho de ser musicista na orquestra da força aérea.

Shona faz exercícios adaptados e foi atleta do esqui nas Paralímpiadas de Tóquio (Reprodução/Instagram)
Shona faz exercícios adaptados e foi atleta do esqui nas Paralímpiadas de Tóquio (Reprodução/Instagram)
Foto: Lance!

Em um primeiro momento, Shona não deu muita atenção a dor no tornozelo que acabou se tornando crônica. Ela acabou diagnosticada com a síndrome de dor regional complexa, que causava dor persistente e incapacitante. Passou a se locomover apenas com muletas.

Seis anos após a lesão crônica, Shona recebeu o diagnóstico de que nada mais poderia ser feito. Foi então que ela pensou que colegas amputados das forças armadas conseguiam ter uma qualidade de vida melhor do que a dela por usar próteses.

- No início eu estava um pouco horrorizada e pensei que preferia ter uma perna com dificuldades do que nenhuma perna. (Mas depois pensei que) não seria tão ruim assim - disse.

- Depois de seis anos de muleta, parecia que não havia nenhuma decisão a ser tomada, porque minha perna não estava funcionando. Eu não tinha nada a perder. Escolhi ter a minha perna amputada abaixo do joelho - afirmou.

Depois da cirurgia, Shona afirmou que a decisão parecia 'um bom sinal', já que ela não sentia mais dor. Através de um apoio da própria força aérea, ela conheceu o esqui adaptado e acabou se tornando atleta paralímpica dos jovos de inverno em Pequim, neste ano.

Shona continua fazendo parte da aeronáutica e consegue treinar em tempo integral para as competições. Apesar da experiência paralímpica, ela não esqueceu o que move sua vida.

- O objetivo final? É voltar para a banda e fazer música outra vez - conclui.

Lance!
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