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CPB reabre, na segunda-feira, Escola Paralímpica de esportes para jovens com deficiência

Crianças e adolescentes de 10 a 17 anos com deficiência física, visual e intelectual ainda podem se inscrever; Projeto que ficou paralisado desde o início da pandemia

2 out 2021 - 16h08
(atualizado em 3/10/2021 às 17h12)
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Depois de um ano e meio paralisada por conta da pandemia da covid-19, a Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), destinada para crianças e adolescentes de 10 a 17 anos, vai reabrir na próxima segunda-feira, 4, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Os jovens terão a chance de fazer a iniciação esportiva em nove modalidades diferentes: atletismo, bocha, futebol de 5, goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado. Todos os esportes fazem parte do atual programa dos Jogos Paralímpicos.

Os inscritos vão fazer um rodízio de três meses entre as modalidades para os professores indetificarem as aptidões e habilidades que os participantes têm em cada esporte. Contudo, a participação nas modalidades vai ficar condicionada à deficiência de cada aluno — futebol de 5, por exemplo, só é disputado por deficientes visuais, bem como o vôlei sentado e a a bocha são destinados para quem tem deficiência física.

O trabalho, que funciona desde 2018, é uma das iniciativas do CPB para fomentar os valores do esporte entre os mais jovens, como também para garimpar futuros talentos no movimento paralímpico brasileiro. Quem se destaca na escola pode migrar para as categorias de base e seguir uma possível carreira esportiva profissional.

O Brasil, que ficou na 7ª posição no quadro de medalhas em Tóquio e teve, no Japão, a melhor participação da história em paralimpíadas, é considerado uma potência paralímpica mundial.

O CPB definiu que podem participar das aulas somente meninos e meninas com deficiência física, visual e intelectual. Deficientes auditivos não vão poder se inscrever por não integrarem o programa do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês),

Os alunos serão divididos em duas turmas que farão a prática esportiva às segundas e quartas-feiras, ou às terças-feiras e quintas-feiras no período da tarde. Os horários das aulas são 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.

O projeto é financiado com recursos próprios do CPB, mas conta também com o apoio das prefeituras municipais de Diadema, São Bernardo, Ribeirão Pires, Mairinque e São Paulo. Instituições como Padre Chico, especializada em ensino para deficientes visuais, e a empresa Volvo, por meio da Lei do Incentivo ao Esporte, também vão contribuir com o projeto.

De acordo com a entidade, os participantes vão receber uniforme e lanche durante o período que estiveram no Centro de Treinamento, e a entidade vai disponibilizar transporte em locais estratégicos nos municípios parceiros. Todos os serviços serão oferecidos de forma gratuita afirma o CPB.

Ainda há vagas

Ainda há vagas para quem estiver interessado em ser um aluno da Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro. As inscrições podem ser feitas pessoalmente no CT Paralímpico pelo departamento de Coordenação de Esporte Escolar. Ou também pelo telefone (11) 4710-4217. Para mais informações sobre o projeto, o CPB orienta entrar em contato pelo e-mail escolaparalimpica@cpb.org.br.

Estadão
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