PUBLICIDADE

Jogos de Paris

Brasil supera a China por 7 a 2 no goalball masculino e conquista ouro inédito

Com muita solidez defensiva, bem no ataque e aproveitando as penalidades, trio formado por Leomon, Parazinho e Romário triunfa em Tóquio

3 set 2021 - 09h12
Compartilhar
Exibir comentários

A seleção masculina de goalball do Brasil jogou contra a China buscando sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos e fez história ao triunfar por 7 a 2. O trio brasileiro formado por Leomon, Romário e Parazinho foi superior aos chineses durante todo o jogo e finalmente subiu ao lugar mais alto do pódio, após prata em Londres e bronze no Rio.

No primeiro tempo, a defesa brasileira foi muito bem, bloqueando todos os ataques da China, enquanto Romário abriu o placar e Parazinho aumentou. No começo do segundo tempo, cada time teve uma penalidade, ambas convertidas - a brasileira por Leomon, que também marcou o quarto gol na sequência. A China diminuiu pouco depois, e o placar estava em 4 a 2.

Parazinho marcou o quinto do Brasil em arremesso central que passou chorando por dois chineses. Leomon aumentou a contagem convertendo penalidade e, quando faltavam poucos segundos para acabar, Parazinho marcou o sétimo gol do Brasil, dando números finais à partida.

A equipe masculina de goalball começou a campanha com uma grande vitória, goleando a Lituânia, campeã paralímpica na Rio-2016, por 11 a 2. Na sequência, foi derrotada pelos Estados Unidos, mas se recuperou com vitórias sobre Argélia por 10 a 4 e sobre o Japão por 8 a 3.

No mata-mata, o Brasil dominou e foi bem no ataque em ambas as partidas que jogou, batendo a Turquia por 9 a 4 e a novamente a Lituânia, agora por 9 a 5. Leomon, na defesa, e Parázinho, no ataque, foram os principais destaques da campanha até então.

O goalball é um esporte para deficientes visuais em que três atletas jogam de cada lado, um pivô no centro e dois alas. Em campos opostos, os atletas lançam a bola com a mão para tentar marcar, enquanto os três do outro time defendem, podendo usar as mãos e pés para tal. A bola deve tocar o chão no espaço intermediário entre as duas equipes e os atletas se orientam pela trave e pelas marcações no chão.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade