Após 4 meses, COI anuncia fim da suspensão do COB
Entidade havia sido suspensa pelos escândalos de corrupção
O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou neste sábado (3), em PyeongChang, na Coreia do Sul, o fim da suspensão do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que vigorava desde outubro de 2017.
Sem a suspensão, o COB voltará a receber subsídios financeiros da entidade mundial, e a notícia foi muito comemorada por Paulo Wanderley, presidente da entidade que rege os esportes olímpicos brasileiro.
"Estamos muito felizes com a decisão do COI. É um reconhecimento ao trabalho e ao esforço que o Comitê Olímpico do Brasil vem fazendo ao longo dos últimos três meses", disse.
De acordo com a auditoria contratada pelo COI, os atuais dirigentes brasileiros não se envolveram nos casos de corrupção e acusação de compra de votos do Rio de Janeiros para os Jogos Olímpicos de 2016. Além disso, nenhuma infração foi encontrada nas contas da entidade.
A suspensão vigorava desde outubro de 2017, quando o até então presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, renunciou ao cargo e foi preso, acusado de participar do esquema de compras de votos para que o Rio de Janeiro sediasse as Olimpíadas de 2016.
Nos últimos meses, apesar das sanções terem sido reduzidas pelo COI, a entidade congelou cerca de R$ 7 milhões que o comitê brasileiro deveria receber. A expectativa, agora, é que a entidade brasileira receba os R$ 7 milhões congelados de 2017, e cerca de R$ 10 milhões até o fim de 2018.