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Olimpíada 2016

Vila dos Atletas "não é segura", diz comitê australiano; Paes promete reparos

24 jul 2016 - 13h45
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O Comitê Olímpico Australiano criticou duramente as condições da Vila dos Atletas, que começou a ser ocupada neste domingo pelas delegações que vão participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ao dizer que ela "não é segura" e relatar diversos problemas de estrutura, como os das instalações hidráulica, elétrica e de gás.

A chefe de missão do Time Austrália, Kitty Chiller, afirmou no comunicado que "nenhum membro" da delegação do país vai se instalar hoje nos apartamentos da Vila, mas em "hotéis da região", e que reavaliará a situação hoje à noite. No texto, a dirigente também diz que outras delegações, como as de Nova Zelândia e Grã-Bretanha, também reclamaram de problemas estruturais.

De acordo com Chiller, os problemas incluem "vasos sanitários entupidos, vazamentos em canos, fiação exposta, escuridão nas escadarias, onde nenhuma luz foi instalada, e pisos sujos precisando de uma limpeza profunda".

"Ontem à noite (Sábado), decidimos fazer um 'teste de estresse' no qual torneiras e vasos foram simultaneamente acionados nos apartamentos em diversos andares para verificar se o sistema poderia suportar assim que os atletas estivessem hospedados. O sistema falhou. Água vazou pelas paredes, havia um forte cheiro de gás em alguns apartamentos e curtos circuitos na fiação elétrica", afirmou ela''.

"Em áreas funcionais, a água vazou do teto, resultando em grandes poças no chão perto de cabos e fios", acrescenta a nota.

Ainda segundo Chiller, o número de funcionários de manutenção aumentou "para resolver os problemas e limpar a Vila, mas as falhas, particularmente as de encanamento, não foram solucionadas".

Na cerimônia de inauguração da Vila, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, prometeu resolver os problemas, mas fez piada com a situação.

"Os ajustes que tiverem que ser feitos serão feitos, e a gente vai ter toda a estrutura adequada. Como anfitriões, o que queremos é que todos se sintam em casa. O Brasil tem isso de receber bem, de acolher, mas é muita gente chegando ao mesmo tempo. É natural que haja algum tipo de ajuste para fazer, mas vamos deixar os australianos se sentirem em casa aqui. Estou quase colocando um canguru aqui para pular na frente deles", afirmou.

EFE   
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