Nuzman diz que Olimpíada vai melhorar vida nas comunidades carentes
16 abr2012 - 14h00
(atualizado às 16h08)
Compartilhar
O presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, Carlos Arthur Nuzman, afirmou nesta segunda-feira, em Moscou, que o evento poliesportivo vai melhorar a qualidade de vida dos habitantes das comunidades carentes da cidade.
"Entramos em uma nova era. Agora estão construindo a infraestrutura necessária nas comunidades próximas aos locais onde serão disputados os Jogos de 2016", afirmou Nuzman, de acordo com a agência oficial russa RIA Novosti.
Durante a Convenção Mundial do Esporte, na capital russa, o dirigente brasileiro afirmou que as mudanças vão melhorar as condições de aproximadamente 300 mil pessoas, com gasto de cerca de US$ 8 bilhões (mais de R$ 14 bilhões).
"A prefeitura do Rio elaborou programa especial, segundo o qual, em 2020 todas as comunidades estarão integradas à estrutura da cidade". Nuzman também citou a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), nas comunidades mais violentas.
"Os Jogos Olímpicos são um catalisador de mudança social. O esporte um instrumento cada vez mais importante para trabalhar com a juventude e aumentar o bem-estar da população", afirmou.
Nuzman também lembrou que o centro de treinamento do Parque Olímpico vai receber, após os Jogos, jovens que querem praticar esporte. Outros centros, como o Complexo de Deodoro, também deverão ser transformados em centros de iniciação esportiva, após 2016.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Detentoras do melhor resultado brasileiro no nado sincronizado olímpico, as gêmeas Carolina e Isabela de Moraes, 32 anos, vivem fora do Brasil desde que se aposentaram do esporte. Entrevistadas pelo Terra, as irmãs contaram sobre seus trabalhos com apresentações aquáticas, gastronomia e joalheria, a vida no exterior, a carreira no nado e sobre a expectativa com os Jogos Olímpicos de Londres. Veja as fotos
Foto: Getty Images
Carolina e Isabela conquistaram o melhor resultado brasileiro do nado sincronizado ao alcançarem a final olímpica dos Jogos de Sydney, em 2000. Quatro anos depois, em Atenas, elas repetiram o resultado. Nas duas ocasiões, terminaram na 12ª posição
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Isabela mora em Las Vegas há seis anos, onde trabalha em uma padaria nos finais de semana
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Ela cursou gastronomia nos Estados Unidos e se formou neste ano
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Os famosos pães de Isabela. "Ela faz o melhor pão do mundo", diz a irmã, Carolina
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Carolina começou o curso de joalheria quando morava em Las Vegas e deu continuidade ao se mudar para o Japão
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Joias com pingentes em forma de coração e baleia beluga feitas por Carolina e dadas de presente à irmã. "Eu que me dou bem! Eu faço pães pra ela e ela me faz joias!", diz Isabela
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Em 2005, as irmãs participaram da apresentação de abertura do Mundial de Esportes Aquáticos de Montreal, no Canadá, feita pelo Cirque du Soleil
Foto: Getty Images
No ano seguinte, elas entraram na companhia Dragone, que organiza o espetáculo Le Rêve - The Dream, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Carolina saiu em 2010 e Isabela está lá até hoje
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Na show aquático, Isabela realiza duas apresentações por noite, em cinco dias na semana. "Envolve nado também. Tem um número que é tipo um tango na água. É o número mais marcante, envolve dança e um pouco de percussão"
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Carolina acompanha seu marido, Andy, nas turnês do Cirque du Soleil - ele trabalha na parte técnica do espetáculo Kooza. Por isso, ela não tem residência fixa. O casal passou o último ano no Japão, fica nos EUA até novembro de 2012 e depois vai para Europa
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Mesmo longe uma da outra, as irmãs se comunicam frequentemente, mas admitem que a presença física faz falta. "A gente se fala a cada cinco minutos, e as duas deixam o Skype ligado o dia inteiro, estamos em contato constante. Mas a gente morre de saudade uma da outra", diz Carolina
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Para amenizar a saudade, elas já têm planos de se reaproximarem. "No futuro queremos pelo menos morar na mesma cidade", diz Isabela
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação
Carolina e Isabela se apresentam nos Jogos Pan-Americanos de 2003, em Santo Domingo, na República Dominicana. No dueto, elas conquistaram a medalha de bronze - mesmo resultado da edição de Winnipeg 1999 da competição continental
Foto: Getty Images
As irmãs concordam que só não tiveram um melhor resultado olímpico porque foram injustiçadas pelos árbitros. "Em Atenas competimos bem, mas o resultado foi injusto. Era para termos ficado mais bem classificadas", diz Carolina