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Itália joga futuro na Copa do Mundo contra Suíça em Roma

Azzurra precisará lidar com vários desfalques para a partida

11 nov 2021 - 15h09
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O Estádio Olímpico de Roma receberá na sexta-feira (12) um dos jogos mais importantes da Itália nos últimos anos, que pode aproximar ainda mais a seleção tetracampeã mundial de voltar a disputar uma Copa.

    Depois de ter ficado de fora da edição de 2018, na Rússia, em um dos maiores vexames de sua história, a Azzurra recebe a Suíça em partida decisiva para definir o líder do grupo C nas Eliminatórias.

    No grupo C das Eliminatórias para a Copa de 2022, a Itália soma 14 pontos e divide a liderança com a Suíça, sua próxima adversária. Faltando duas rodadas para o fim da competição, uma vitória da Azzurra deixará a nação em ótimas condições de selar sua classificação direta para o Mundial no Catar.

    No histórico de confrontos, a Itália tem uma larga vantagem sobre os suíços, com 38 vitórias e apenas sete derrotas em 62 partidas disputadas. A única vez que o país-sede da Copa do Mundo de 1954 venceu a Azzurra longe de seus domínios foi em outubro de 1982, em um amistoso para celebrar o tricampeonato mundial dos italianos.

    Itália e Suíça se enfrentaram na fase de grupos da Eurocopa, que foi conquistada pela Azzurra. Na oportunidade, os comandados de Roberto Mancini venceram por 3 a 0 e asseguraram a vaga para as oitavas de final da competição. Em ordem cronológica, o último encontro entre as duas nações terminou 0 a 0 e foi no primeiro turno das Eliminatórias.

    Apesar dos números estarem a favor da Itália, a atual campeã europeia precisará lidar com muitos desfalques. Mancini escalará sua equipe sem os lesionados Giorgio Chiellini, Lorenzo Pellegrini, Marco Verratti, Nicolò Zaniolo e Ciro Immobile. As ausências destas peças poderão causar mais dificuldades para a Azzurra.

    "Lamentamos a ausência dos lesionados, mas acho que é algo comum entre todas as seleções, as lesões podem se intensificar um pouco mais nessa fase. Estamos em uma situação positiva e precisamos ficar tranquilos, mesmo que seja um pouco difícil", declarou Mancini em uma coletiva de imprensa.

    A vaga deixada por Chiellini deverá ser preenchida pelo experiente Francesco Acerbi, da Lazio, que muito provavelmente fará dupla com Leonardo Bonucci. No meio de campo, Nicolò Barella se recuperou de um problema muscular e é quase certeza que começará o duelo como titular. No ataque, a briga entre Lorenzo Insigne e Andrea Belotti pelo posto de Immobile vai se intensificar.

    "Ainda precisamos avaliar algumas coisas, mas o Belotti tem chances de jogar. O Barella também está bem, ele treinou normalmente com a equipe e acredito que possa encontrar seu espaço diante da Suíça. O elenco não mudou muito desde a Eurocopa, acho que ainda tem muito espaço para melhorias e pode se tornar ainda mais forte", observou o comandante italiano.

    O Olímpico de Roma, que é considerado uma "fortaleza" para a Itália, deverá receber por volta de 52 mil pessoas para o confronto contra a Suíça. A Azzurra venceu seus últimos cinco jogos na capital e a última vez que foi superada foi em agosto de 2012, em um amistoso contra a Argentina.

    "Roma foi escolhida para este desafio pela certeza de ter um grande público e pelo clima. Também me parece que o gramado está bom, estamos o monitorando todos os dias e, apesar dos jogos mais recentes que aconteceram lá, me parece que o estado dele é bom", disse Mancini.

    Pelo lado da Suíça, o técnico Murat Yakin precisará lidar com ao menos sete ausências e chegará ao Olímpico em situação de emergência. No total, a seleção não poderá contar com Breel Embolo, Steven Zuber, Nico Elvedi, Christian Fassnacht e Gregor Kobel, que se juntam a Granit Xhaka e Haris Seferovic.

    Mario Gavranovic é dúvida, pois o atacante não treinou em virtude de um problema no pé direito. Como forma de precaução, Yakin convocou Cedric Itten, que deverá ser opção para Noah Okafor.

    Em campo, se o duelo entre italianos e suíços terminar com igualdade no placar, ambos os países vão para o tudo ou nada na rodada final. Caso o empate no número de pontos persistir, o primeiro critério de desempate será o saldo de gols. A Itália soma 11 e a Suíça tem nove, com isso, a Azzurra tem uma pequena vantagem de dois tentos.

    Em caso de derrota da Itália, o time de Mancini precisará vencer a Irlanda do Norte na última rodada e torcer por um tropeço da Suíça contra a Bulgária. O mesmo vale se a Azzurra sair vencedora do confronto de sexta. .

Ansa - Brasil   
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