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Jogador que agrediu árbitro no RS passou pela base do Internacional e tem histórico de violência

Willian Ribeiro foi preso e pode ser condenado por homicídio qualificado após chutar nuca do juiz Rodrigo Crivellaro na partida entre São Paulo-RS e Guarani; clube rescindiu o contrato do atleta

5 out 2021 - 13h32
(atualizado às 21h01)
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Na partida entre São Paulo-RS e Guarani, pela segunda divisão gaúcha, o meia Willian Ribeiro não se conformou com uma falta apontada pelo árbitro Rodrigo Crivellaro e, quando foi advertido, o agrediu com socos e empurrões. Já caído no chão, Crivellaro ainda levou um chute na nuca e ficou desacordado. Ele foi imediatamente conduzido para o Hospital São Sebastião Mártir, em Venâncio Aires, onde recebeu alta na manhã desta terça com proteção cervical.

A atitude do atleta agressor rendeu uma prisão em flagrante e a possibilidade de condenação por tentativa de homicídio qualificado, quando se tem a intenção de matar. Nascido em Pelotas, no Rio Grande do Sul, Willian Ribeiro atuou por diversos clubes do Estado e chegou a fazer parte das categorias de base do Internacional. O início no profissional veio pelo Brasil de Pelotas. Em 2018, o jogador foi contratado pelo Noroeste para a disputa da Série A3 do Campeonato Paulista.

Aos 30 anos, Willian Ribeiro estava em sua terceira passagem pelo São Paulo-RS, mas o clube do Rio Grande do Sul rescindiu imediatamente o contrato do jogador e condenou a agressão ao árbitro nas redes sociais. Seu histórico em relação a casos de violência vem de longa data.

Há sete anos, quando ainda integrava o elenco do Guarani de Venâncio Aires, Willian deu um soco em um atleta do Pelotas e foi expulso. Em 2021, o meia, que também atua como atacante, agrediu um torcedor na partida contra a Lajeadense. Detalhe que o jogador nem havia sido relacionado para aquele confronto.

Após a agressão desta segunda-feira, mostrada pela TV e nas redes sociais e causando muito indignação, a partida foi suspensa e voltou a acontecer na tarde desta terça. O atleta foi detido pela Polícia Militar em flagrante e prestou depoimento na Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), onde também passou por exames de corpo de delito. Ele foi algemado.

Na sequência, Willian foi transferido para a Penitenciária Estadual de Venâncio Aires, onde ficará até a Justiça definir se libera ou não o atleta antes do julgamento. O limite para a resolução do inquérito é de dez dias. Se for condenado, ele pode pegar de 12 a 30 anos de prisão. Nem seus colegas de clube saíram em sua defesa.

Estadão
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