Fenômeno financeiro e de audiência

O Super Bowl não é considerado o maior evento esportivo dos Estados Unidos apenas pela disputa acirrada entre as equipes ou pelo número de torcedores que acompanham a decisão, mas também pelo dinheiro que movimenta a cada edição.

De acordo com dados da PricewaterhouseCoopers, na última final, disputada no Cowboys Stadium, no Texas, a cidade de Dallas atraiu mais de 202 milhões de dólares (cerca de R$ 400 milhões) apenas com gastos de turistas, desde aluguel de carros a gastos com hospedagem. Passar uma noite em um hotel na época de Super Bowl não custa menos de 200 dólares (R$ 400 reais).

Com isso, a partida entre Pittsburgh Steelers e Green Bay Packers conseguiu o novo recorde de movimentação financeira da história do evento, que superou os 195 milhões de dólares (cerca de R$ 350 milhões) gastos na edição de 2006, em Miami.

Outras fontes de renda são os produtos oficiais da decisão. Uma camisa oficial de uma das equipes custa algo em torno de 85 dólares (R$ 150 reais). Já acessórios como bonés e chaveiros podem ser adquiridos por 27 dólares (R$ 47 reais) e 17 dólares (R$ 30 reais), respectivamente.

Comerciais

Prova da força que o Super Bowl atingiu desde sua criação é o valor que as empresas gastam para exibir uma propaganda durante o intervalo da decisão. Como o evento é transmitido para mais de 200 países, diversas multinacionais investem pesado para atingir o público.

Na primeira edição, em 1967, uma propaganda de 30 segundos custava 42 mil dólares (R$ 73 mil). Hoje, pela mesma duração, uma empresa tem que desembolsar cerca 3 milhões de dólares (R$ 5 milhões). Estima-se que empresas como Coca-Cola, General Motors, Pepsi e Disney já investiram 600 milhões de dólares (algo em torno de R$ 1 bilhão) no evento.

foto: AFP

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