A exemplo do que havia acontecido no Internacional, Abel Braga sucedeu Muricy Ramalho para fazer história mais uma vez. Campeão da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes, entre outras conquistas, como o bicampeonato carioca, Abel ainda não tinha o Campeonato Brasileiro. Agora já tem. E em grande estilo.

Depois de reerguer o Fluminense após uma queda difícil - precedida pela saída de Muricy Ramalho - na Copa Libertadores 2011, Abel chegou a disputar o título brasileiro, mas terminou em terceiro lugar. Uma posição honrosa que indicava a manutenção de um grupo já forte, que tinha sido campeão nacional em 2010.

Com os retornos de Thiago Neves e Wellington Nem e reforços como Jean, Bruno e Wagner, o Fluminense de Abelão começou 2012 com demonstrações de força como o título carioca e a melhor campanha da fase de grupos da Copa Libertadores. Mesmo após uma eliminação surpreendente para o Boca Juniors, Abel manteve o equilíbrio e comandou um campeão de verdade.

Com mais de 10 pratas da casa e estrelas como Fred e Deco, o treinador mostrou mais uma vez que conhece um vestiário de futebol como poucos. Ao seu estilo enérgico, Abelão comandou uma campanha regular, de poucos sobressaltos e que faz do Fluminense um campeão indiscutível.