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Infantino diz que futebol africano "melhorará significativamente" com ajuda da Fifa

17 jul 2019 - 16h07
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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse nesta quarta-feira que a decisão inédita de intervir e administrar o futebol africano conjuntamente com a Confederação Africana de Futebol (CAF) "melhorará significativamente" o esporte no continente.

Presidente da Fifa, Gianni Infantino
17/02/2019
REUTERS/Remo Casilli
Presidente da Fifa, Gianni Infantino 17/02/2019 REUTERS/Remo Casilli
Foto: Reuters

Infantino também minimizou as insinuações de que existe uma oposição generalizada à medida, que veio na esteira de alegações de corrupção contra o presidente da CAF, Ahmad Ahmad.

    A Fifa está enviando sua secretária-geral senegalesa, Fatma Samoura, para uma transferência de nove meses, que se inicia em agosto, para reformar a CAF, que mergulhou no caos.

    Infantino participou de uma reunião do comitê executivo da CAF nesta quarta-feira na qual um plano de 11 itens foi exposto aos membros.

    As sugestões do plano, visto pela Reuters, incluem possíveis mudanças no formato das competições da CAF, uma revisão da arbitragem e uma força-tarefa para aprimorar a segurança nos estádios.

    Entre os outros itens estão uma revisão dos organismos judiciais da CAF, a transparência total dos fluxos de dinheiro e a implantação de princípios de boa governança.

    "O que conta é que decidimos cooperar, que a administradora mais graduada da Fifa está vindo trabalhar com a CAF... para melhorar o futebol africano significativamente", disse Infantino aos repórteres.

    "Trata-se de democracia. Acolhemos todos os comentários de todo mundo e juntos tentamos fazer nosso melhor. A única coisa que peço é que nos julguem pelos resultados, e não por especulações."

Ahmad foi denunciado em março ao comitê de ética da Fifa pelo secretário-geral da CAF, Amr Fahmy, que foi demitido.

Outras alegações de fraude foram feitas recentemente contra Ahmad, que foi detido e interrogado por autoridades francesas em junho como parte de uma investigação de corrupção.

Ahmad negou irregularidades em várias entrevistas na mídia, mas não respondeu a repetidos pedidos da Reuters para comentar as alegações específicas contra ele.

A Fifa confirmou que há uma investigação ética sobre Ahmad, embora ele não tenha sido suspenso.

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