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Torcedores pegam 19 anos de prisão por morte de rival em Campinas

Anderson Ferreira, que torcia para o Guarani, foi morto a pedradas e golpes de barra de ferro por ponte-pretanos

24 out 2018 - 14h29
(atualizado às 16h17)
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Quatro torcedores da Ponte Preta foram condenados a 19 anos de prisão cada pela morte de um torcedor do Guarani. O julgamento terminou na madrugada desta quarta-feira. A pena deve ser cumprida em regime fechado. Anderson Ferreira, de 28 anos, foi morto a pedradas e golpes de barra de ferro em março de 2012 durante rodada dupla entre os dois times de Campinas pelos Campeonatos Sub-15 e Sub-17.

As partidas foram realizadas no estádio Brinco de Ouro da Princesa e a confusão teria acontecido perto do local, mas do lado de fora da arena. A Justiça considerou os agressores Jefferson Nery da Silva, Rodrigo de Aguiar Lopes, Valdir Pajano Junior e Paulo Henrique de Souza Sigoli culpados pela morte do torcedor do time adversdário.

Junto a outros seguidores da Ponte Preta, o quarteto teria sido escoltado após os jogos até o estádio do clube, o Moisés Lucarelli, mas depois retornaram para a região do Brinco de Ouro. Foi quando houve o enfrentamento com a torcida do Guarani. A rivalidade do futebol em Campinas continua acentuada.

Em casa

Os advogados de defesa informaram que recorrerão da sentença, que prevê aos réus permanecerem em liberdade até o julgamento dos recursos. No próximo mês, outros três envolvidos no crime serão julgados pelo mesmo motivo. Um adolescente também teria participado da agressão, mas ele foi liberado após ficar apreendido na Fundação Casa.

Atualmente, Guarani e Ponte Preta brigam na Série B do Campeonato Brasileiro pelo acesso. Um ponto separam as duas equipes na tabela. A Ponte soma 46 pontos contra 45 do Guarani.

Estadão
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