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Ex-atacante do Guarani morre aos 31 anos após luta contra a leucemia

Silas Brindeiro foi artilheiro da Série A3 do Campeonato Paulista em 2012, defendendo o Capivariano

26 set 2018 - 13h56
(atualizado às 14h26)
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Após quatro anos de luta contra a leucemia, o atacante Silas Brindeiro, ex- Guarani, morreu na noite desta terça-feira. Internado desde 2 de maio no Instituo Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), em São Paulo, ele tinha 31 anos e não resistiu a complicações provocadas por uma infecção pulmonar.

"Com profundo pesar, o Guarani Futebol Clube informa e lamenta o falecimento do atacante Silas dos Santos Brindeiro, de 31 anos. Silas, batalhava contra a leucemia e faleceu na madrugada desta quarta-feira(26), no Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), em São Paulo. O atacante defendeu as cores do Bugre no ano de 2014. O Guarani por meio de seu Conselho de Administração externa os sentimentos à família e aos amigos. O futebol está de luto. Descanse em paz, Silas", afirmou o Guarani em nota oficial.

Silas luta pela vida e conta com doações 
Silas luta pela vida e conta com doações
Foto: Reprodução/Cuiabá EC / Estadão

O jogador teve passagens por Mogi Mirim, Vera Cruz-PE, Sete de Setembro-AL, Petrolina, Afogadense-PE, Náutico, Campinense, Capivariano, Cuiabá, Guarani, Penapolense e São Franciso-PA. Também passou pelo futebol português, onde vestiu as camisas de Trofense e GD Ribeirão, além de ter atuado no Grasshoppers, da Suíça.

Silas viveu seus melhores momentos na carreira com a camisa do Capivariano. Foi artilheiro da Série A3 do Campeonato Paulista em 2012, quando marcou 15 gols e ajudou o time na campanha do acesso à segunda divisão estadual. Depois, em 2014, participou também que levou o para a elite paulista, marcando nove gols.

Silas foi diagnosticado com leucemia em 2014. Dois anos depois, em 2016, se recuperou e foi contratado pelo São Francisco-PA, mas novos exames apontaram o retorno da doença. Desde então, pessoas envolvidas com o futebol participaram de campanhas para ajudar o colega.

Em 2017, personalidades do esporte arrecadaram recursos para que ele passasse por um período de tratamento nos Estados Unidos. Em solo americano, já bem fragilizado pela doença, o procedimento não teve o efeito esperado e Silas adquiriu uma infecção no pulmão. Por fim, retornou ao Brasil.

Na atual temporada, alguns times se mobilizaram para doar sangue e plaquetas. Em junho, o jogador foi submetido ao um transplante de medula óssea. Apesar dos esforços, o quadro piorou na semana passada e ele não resistiu. O seu corpo vai ser enterrado em Santarém, sua terra natal, na sexta-feira.

Estadão
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