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Em fase conturbada, Grêmio tenta 'retomar o rumo' e pega o Palmeiras antes do Gre-Nal

Multicampeão nos últimos anos, time tem sequência decisiva e Renato Gaúcho descarta 'crise'

19 set 2020 - 11h10
(atualizado às 11h10)
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A sequência de resultados ruins no Campeonato Brasileiro e a derrota por 2 a 0 para a Universidad Católica na Copa Libertadores da América acenderam o sinal de alerta no Grêmio. Torcedores protestaram, o executivo de futebol Klauss Câmara foi demitido e a equipe gaúcha terá pela frente o jogo contra o Palmeiras, pelo Brasileirão, e o clássico contra o Internacional, pela Libertadores.

O técnico Renato Gaúcho admite que o momento é delicado e falou em "retomar o rumo". No clube há quatro anos, ele acumula seis títulos importantes. O último, inclusive, conquistado há pouco tempo: o tri campeonato gaúcho no dia 30 de agosto, sobre o Caxias. Ter sido campeão estadual não foi suficiente para o time embalar uma sequência positiva.

Em entrevista coletiva na última sexta-feira, concedida ao lado do presidente do clube, Romildo Bolzan, o técnico disse que o momento é de "calma". Renato Gaúcho não pensa, por enquanto, em deixar o Grêmio.

"Nessas horas tem que ter calma. Se achar que estou atrapalhando, vou ser o primeiro a sair. Ainda mais no clube que amo, que me dedico há quatro anos. Quando não estiver me sentindo bem vou ser o primeiro a sair. Resolvo em dois minutos. Até porque, não coloco R$ 1 real de multa (no contrato). Poderia colocar milhões como muitos fazem. Aí ficam brigando no dia a dia para levar a multa. Não sou deste tipo. Caminho aberto, porta aberta para entrar e sair. Não estou aqui para no próximo jogo ter que ganhar, senão vou embora. Eu mesmo vou chegar, agradecer. Mas o momento é de tranquilidade, trabalho, retomar o rumo", disse Renato Gaúcho.

Apesar da fase conturbada, o treinador afirmou que ainda não vê "crise" no clube. Ele disse que o "momento não é bom, mas não é péssimo". Também recordou que o Grêmio conquistou o Campeonato Gaúcho no mês passado e vem de uma sequência positiva de títulos nas últimas temporadas, como o da Copa do Brasil em 2016 e da Libertadores em 2017.

"Uma crise, eu vejo, é no momento que não ganha títulos, não ganha os jogos, briga para ser rebaixado e não deixa o torcedor feliz. Isso é uma crise. Isso podemos falar que é uma crise. O que não é, no momento que alguns resultados não aparecem, que é normal. O Grêmio não sabe o que é crise durante quatro anos. Essa crise, que algumas pessoas estão achando, que não é na minha cabeça, é um mau momento", analisou o técnico.

O Grêmio disputou nove jogos no Brasileirão e está em 13º lugar na tabela, com 12 pontos, a três da zona de rebaixamento. O time perdeu apenas uma vez no campeonato, mas empatou seis e venceu duas, com aproveitamento de 44,4% dos pontos.

Na Libertadores, o Grêmio é o segundo colocado do Grupo E, com quatro pontos. O rival Inter lidera, com sete. América de Cali e Universidad Católica somam três pontos cada, deixando o grupo bastante embolado. Por isso, o clássico Gre-Nal na próxima quarta-feira, no Beira-Rio, é visto como decisivo para o futuro no principal torneio do continente.

Antes do clássico contra o Inter, porém, o Grêmio volta a jogar pelo Brasileirão. O confronto com o Palmeiras será no domingo, às 16h, na Arena, pela 11ª rodada do campeonato. É a chance de o time gaúcho elevar o moral antes do Gre-Nal.

Estadão
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