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Glenda Kozlowski diz que recebia bronca na Globo por 'quebrar o padrão': 'Nunca me encaixei nessa coisa engessada'

A apresentadora da Band ainda disse que imagina uma forma mais leve de apresentar um programa ao vivo, da forma que ela faz no trabalho atual

26 out 2021 - 21h42
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A apresentadora do 'Show do Esporte', da Band, Glenda Kozlowski, afirmou em entrevista ao podcast 'Flow Sport Club', que foi feliz durante as quase três décadas na Globo, mas que nunca se enquadrou na fórmula 'engessada' da emissora e que levava bronca 'quebrar o padrão' e ter um jeito mais descontraído.

Glenda comanda o 'Show do Esporte' na Band (Divulgação/Band)
Glenda comanda o 'Show do Esporte' na Band (Divulgação/Band)
Foto: Lance!

Na mesma entrevista, Glenda ainda disse que imagina uma forma mais leve de apresentar um programa ao vivo, da forma que ela faz no trabalho atual, e

falou que decidiu deixar a Globo porquê não via perspectiva de produzir algo a mais do que já tinha feito na emissora.

- Dei muita sorte de trabalhar 27 anos na Globo. Sou muito grata por ter tido essa experiência. Havia liberdade para fazer tudo que queria. E minha geração foi muito craque na televisão, sabíamos como fazer nossa profissão. Cresci nesse meio e absorvi muita coisa. Então, quando saí da Globo, tive que quebrar muitos paradigmas. Por exemplo, a questão da postura, ou de ficar mais a vontade na hora de falar - iniciou.

- Hoje em dia, apresento na Band de cabelo solto, e no meio do programa eu prendo o cabelo por que me deu vontade. São coisas que parecem ser normais, mas há poucos anos não era tão normais assim. Existia um formato. Era muito mais engessado. Inclusive, sempre recebi muita bronca por rir muito, por falar usando muito os braços, por que batia na mão do meu colega - concluiu Glenda.

A apresentadora ainda lembrou um episódio com o ídolo do Palmeiras Marcos, onde foi repreendida pelas brincadeiras com a calvície do ex-jogador durante um Esporte Espetacular.

- Uma vez, fui entrevistar o Marcos, ex-goleiro, e eu tinha cabelo grande.. Brincando com ele, fiz uma pergunta sobre a fase dele de solteiro. Não era normal, ainda mais sendo uma repórter mulher. E no final da entrevista, falei: 'Espera aí, Marcos. Vamos te imaginar cabeludo!'. Cheguei por trás dele, coloquei meu cabelo na careca dele. Todo mundo riu. A matéria foi ao ar com a brincadeira. Mas não teve jeito - relembrou.

- Na segunda-feira, recebi um e-mail dizendo que o diretor de esportes, Luiz Fernando Lima, queria conversar comigo. Fiquei pensando: 'Ai meu deus, o que fiz de errado? Será que errei alguma informação?'. Quando cheguei na sala dele, ele disse: 'Meu amor, você é repórter, não dá para você colocar seu cabelo na careca do goleiro'. Você vê, hoje em dia seria a coisa mais normal do mundo. Então, eu nunca me encaixei muito nessa coisa engessada. Lembro que eu brigava: 'Gente, eu quero usar vestido! Sou menina! Não quero ter que ficar usando calça jeans todo dia'. Fui quebrando alguns paradigmas, sabe? - concluiu.

Lance!
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