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Ginástica

Zanetti põe medalha como meta, mas evita pressão por bom desempenho

7 set 2017 - 09h04
(atualizado às 09h04)
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Arthur Zanetti já faz parte da história do esporte brasileiro. Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, o atleta foi o primeiro na história do País a conquistar uma medalha na ginástica artística, faturando o ouro nas argolas. No Rio 2016, o ginasta voltou a brilhar e ficou com a prata, e não esconde que subir ao pódio em Tóquio 2020 está em seus planos.

"É o objetivo conseguir mais uma medalha em Tóquio, mas tem bastante tempo e muita coisa para acontecer. Vamos trabalhar para que isso aconteça, para trazer mais uma medalha para o Brasil", declarou o atleta à Gazeta Esportiva.

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Após o ouro em Londres 2012 e de ter conquistado o Mundial em 2013, Zanetti chegou pressionado ao Rio de Janeiro no ano passado para que repetisse os bons desempenhos das temporadas passadas. Nos Jogos de Tóquio 2020, Arthur declarou que a meta principal não é voltar a subir no posto mais alto do pódio, mas sim fazer um bom trabalho.

"Não é recuperar o ouro. Esse ciclo eu penso em competir, fazer meu melhor. Se vier o resultado, legal; se não vier, legal também, porque o que eu tinha que fazer eu já fiz. O esporte desgasta bastante", continuou Arthur.

No Rio 2016, a ginástica artística brasileira fez história. Além da prata de Arthur nas argolas, o País conquistou a prata e o bronze no solo, com Diego Hypolito e Arthur Nory, respectivamente. Zanetti revelou que as conquistas foram fruto de muito empenho, mas não deixou de admitir que o resultado causou surpresa.

"Todo mundo viu que trabalhando sério, tendo um planejamento, consegue alcançar aquele resultado. Foi o que aconteceu, todo mundo acreditou no seu sonho, no seu potencial e conseguiu trazer essas três medalhas. Para falar a verdade, impressionou acho que o mundo todo, mas foi fruto de um trabalho bem feito", finalizou.

Zanetti encerra sua preparação em São Caetano e se apresenta à Seleção Brasileira no domingo, no Rio de Janeiro. No dia 17, a equipe nacional viaja para o Canadá. Além do medalhista olímpico nas argolas, o Brasil ainda terá Arthur Nory, Caio Souza, Francisto Barretto, Rebeca Andrade e Thais Fidelis.

*Especial para a Gazeta Esportiva

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