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Futsal

Falcão seguirá como executivo e sonha com futsal nas Olimpíadas

8 dez 2018 - 14h42
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Falcão deixou oficialmente as quadras na última quinta-feira, quando disputou a final da Liga Paulista. Apesar de não ser mais jogador, o camisa 12 seguirá ligado ao futsal. O maior atleta da modalidade agora voltará todas as suas atenções para o lado administrativo, algo que já vinha fazendo ainda mesmo quando atuava.

"Dentro do meu clube (Sorocaba) só muda de eu não estar mais jogando. Eu que projetei esse projeto. Falo com a comissão o tempo todo. Essa gestão eu vou estar mais próxima disso, vou estar mais atuante fora de quadra. Mas também tem outros projetos. A nível de Seleção me coloco à disposição dentro do que me permitirem. E vou tentar fazer o meu melhor para o futsal continuar crescendo", declarou em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

Podendo focar apenas nos bastidores, Falcão tem a intensão de juntar forças para convencer a Fifa a permitir o futsal se tornar um esporte olímpico. Além disso, ele exaltou o crescimento da modalidade nos últimos anos.

"É uma ideia minha juntar os últimos capitães das principais seleções do mundo (para falar com a Fifa). Sabemos que o futsal é um esporte Fifa e não é interessante para a entidade que a gente jogue as olimpíadas ainda mais porque o Mundial é no mesmo ano. Se a Fifa libera para ser olímpico, meio que mata a Copa do Mundo de futsal. Uma ideia é conversar com a Fifa para adiantar ou atrasar o Mundial para que libere para a olimpíada e não concorra e seja no mesmo espaço de tempo. Minha briga vai ser essa", afirmou.

"Até o Mundial de 2004 você esperava a final entre Brasil e Espanha. E hoje não, você tem uma Copa do Mundo com mais duas ou três seleções mais preparadas para serem campeãs. Tanto é que quem imaginaria que o Brasil ia ser eliminado pelo Irã. Mas acho que isso é positivo para o esporte", finalizou Falcão.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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