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Uefa planeja alterações na regra do Fair Play Financeiro

21 jan 2018 - 15h02
(atualizado às 15h02)
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Na última janela de meio de ano, o Paris Sant-Germain pagou 222 milhões de euros (R$ 867 milhões) para contratar Neymar e mascarou a transferência de Mbappé com um empréstimo com obrigatoriedade de comprar o atacante por 180 milhões de euros (R$ 703 milhões) ao término da temporada. Todo caso fez Javier Tebas, presidente do Campeonato Espanhol, entrar com uma denúncia contra o PSG e o Manchester City.

Com esse cenário, a Uefa quer estabelecer novas regras para o Fair Play Financeiro após pressão de diversos clubes - entre eles Real Madrid, Barcelona e Bayern de Munique -, de acordo com o Le Parisien. O projeto teria 100 páginas e é denominado "Fair Play Financeiro 2.0".

Segundo o jornal francês, o projeto deverá entrar em vigor na próxima temporada europeia e continua tendo como principal base o equilíbrio entre as receitas e os gastos. A grande mudança se daria no déficit que cada clube poderia ter, que seria de 100 milhões de euros (R$ 390 milhões). Então, por exemplo, se um clube gastasse 300 milhões de euros (R$ 1.2 bilhões) em contratações, teria que vender, pelo menos, 200 milhões de euros (R$ 781 milhões) para não violar a nova versão do Fair Play Financeiro. A ideia é controlar o gasto de equipes que recebem aportes financeiros não relacionados ao futebol.

Além disso, a Uefa pretende controlar o endividamento das equipes, algo que não é contemplado no atual regulamento do Fair Play Financeiro, e limitar o número de 25 jogadores profissionais por time, de acordo com o Le Parisien. Esta regra penalizaria times como Chelsea e City, que têm cerca de 60 jogadores com contrato. O projeto deverá ser votado em 24 de maio em reunião do Comitê Executivo da Uefa.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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