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Triste, Dudu revela estilhaço em atleta, mas nega abalo por protesto

12 nov 2017 - 20h42
(atualizado às 20h57)
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Dezenas de torcedores organizados protestaram diante da Academia de Futebol antes do jogo contra o Flamengo, disputado na tarde deste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Dudu, dono da tarja de capitão do Palmeiras, garantiu que não está abalado pelo episódio, mas se disse triste e revelou que um atleta foi atingido por estilhaços de vidro.

Os torcedores pediram a saída de 11 jogadores e, na saída do ônibus que transportou a delegação da Academia de Futebol para o Estádio Palestra Itália, atiraram objetos contra o veículo. O atacante Keno seria o atleta atingido por estilhaços de vidro. Assim como a nutricionista Alessandra Favano, a bordo de uma van do clube.

"A gente ficou um pouco triste. Saindo para trabalhar… Não sei se foi pedra, o que foi, mas quebrou o ônibus. Jogaram alguma coisa no ônibus, veio estilhaço em jogador. Mas é passado. A gente sabe o amor que eles têm pelo clube, querem sempre o melhor. Nós também sempre queremos vencer, o melhor pelo clube", disse Dudu.

Autor de 39 gols em 158 partidas no Palmeiras, o atacante tem status de ídolo após participar decisivamente dos títulos da Copa do Brasil 2015 e do Campeonato Brasileiro 2016. A despeito da hostilidade demonstrada pelos torcedores, ele negou estar abalado pelo protesto.

"Estou muito feliz, sempre fui feliz aqui. A gente fica triste no momento, mas sabe que eles gostam muito de mim e eu também gosto muito desse clube. Recebi várias propostas para sair e não vou sair. Tenho meu objetivo aqui e vou cumprir, como falei para o Mattos e para o presidente", disse Dudu, com contrato até o fim de 2020.

A exemplo do camisa 7, Moisés foi um dos poucos poupados pela torcida durante os protestos que antecederam a partida deste domingo. Ao falar sobre a manifestação dos organizados, o meio-campista lembrou que o Palmeiras ainda é o atual campeão brasileiro.

"Cerca de 80% desse grupo conseguiu um título brasileiro depois de 22 anos, mas no futebol brasileiro as pessoas não lembram do passado recente. Precisamos ter tranquilidade. Não fugimos da nossa responsabilidade, mas não pode achar que está tudo errado, porque o planejamento não é só para 2017", afirmou.

Já Michel Bastos procurou buscar um lado positivo. "Se a cobrança vem grande assim, é porque os torcedores sabem o quanto posso ajudar. Sempre que entro, o torcedor sabe que dou o meu melhor, mesmo fora de posição. Como sempre digo, quero ajudar o time, não importando a posição. A torcida sabe o meu valor e por isso tem cobrança", disse.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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