Togo diz que falta de garantias motivou saída da Copa Africana
Após o ataque contra o ônibus de sua delegação na última sexta-feira, o Governo do Togo ressaltou neste sábado que, por não haver "garantias de segurança", decidiu pela retirada de sua seleção da Copa Africana de Nações, que começa domingo em Angola.
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"O Governo togolês decidiu retirar a sua equipe. Não podemos seguir nessas circunstâncias dramáticas na Copa Africana", disse em Lomé o ministro de Administração Territorial e porta-voz do Executivo, Pascal Bodjona.
Segundo Bodjona, os jogadores togoleses estão comovidos. "Não temos garantias de segurança que toda nossa equipe deveria ter", disse o ministro.
O ônibus que levava a delegação do Togo foi atacado por rebeldes separatistas ontem em Cabinda, província angolana rica em petróleo.
O motorista do ônibus e dois integrantes da comissão técnica foram mortos, e dois jogadores ficaram feridos.
Apesar do atentado, o Governo de Angola garantiu que o evento será realizado como o previsto. Nenhum outro país anunciou a retirada de sua seleção do torneio.