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Tite nega drone em treino do Peru e lembra dia em que espiou o Corinthians

21 jun 2019 - 23h13
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O dia brasileiro teve uma notícia incomum nesta sexta-feira, quando o jornal Líbero, do Peru, insinuou que Tite espionou o treinamento do seu adversário deste sábado, às 16h (de Brasília), na Arena Corinthians. Questionado sobre o tema, o treinador pediu que quem fosse da imprensa do país vizinho se apresentasse e falou diretamente com eles.

"Tenham a minha palavra de honra de que não teve isso. Palavra de honra. É isso. Se tiver que pagar esse preço para vencer eu pego meu boné e vou para casa", disse o treinador. O fato teria ocorrido no trabalho dos peruanos no estádio do Pacaembu, na quinta-feira.

A página do jornal peruano mostrava um drone e um funcionário do Pacaembu apontado como "estranho" na avaliação do repórter. Tite, mostrando bastante preocupação em manter sua palavra de honra, ainda lembrou do dia em que espionou um treino do Corinthians antes da final da Copa do Brasil, em 2001.

"Fiz, sim, não comparem, quando era treino aberto. Mandei o Cléber (Xavier, seu auxiliar) aqui contra o Corinthians", observou o comandante. Naquela ocasião, Cléber estava de boné na arquibancada do Parque São Jorge assistindo ao que ministrava o então técnico do Timão, Vanderlei Luxemburgo.

O trabalho visto por Cléber foi no sábado antes da decisão do torneio, disputada no estádio do Morumbi, no dia seguinte. Ele ficou no Parque São Jorge por mais de uma hora antes de ser reconhecido por um jornalista gaúcho e, posteriormente, retirado do local.

"Isso é uma falta de ética muito grande", disse Luxa à época, incomodado porque o auxiliar de Tite havia observado algumas das suas jogadas ensaiadas. A espionagem, por sinal, deu certo: depois de um empate por 2 a 2 no Olímpico, o Grêmio venceu por 3 a 1 no Morumbi e ergueu o título.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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