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Futebol Internacional

Tite e preparador explicam ausências de Neymar, Marcelo e Dani Alves

19 mai 2017 - 12h40
(atualizado às 12h50)
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A convocação de Tite para a próxima data Fifa, assim como se esperava, nesta sexta-feira, foi recheada de novidades. Dentre os atletas ausentes, destaque para Neymar e os laterais absolutos, Marcelo e Daniel Alves, que vivem ambos grande momento. A comissão técnica, logo após o anúncio, explicou o porquê.

"Levando em consideração o aspecto saúde, eu não posso colocar em risco. É irresponsabilidade de uma entidade toda. É responsabilidade de seu técnico não expor os atletas a uma situação importante que possa causar um prejuízo maior em termos de saúde", afirmou Tite em relação às importantes ausências.

Em seguida, ainda sobre o assunto, o preparar físico da Seleção Brasileira entrou: "Vale a pena ressaltar que o Neymar desde 2013 não tem uma interrupção total. Foi a Copa das Confederações em 2013, Copa do Mundo 2014, [Copa] América 2015 e Olimpíada 2016. Então ele necessita de uma interrupção para que possa estar em plenas condições físicas para 2018 [Copa da Rússia]. Nós temos esta preocupação, volto a dizer, com a saúde do atleta, por isso levamos muito este aspecto em consideração", ressaltou Fábio Mahseredjian.

Além do desgaste físico, o cansaço mental influenciou na escolha dos jogadores. Inclusive por isso Tite preferiu, com exceção de Alex Sandro, poupar os atletas que disputarão a final da Liga dos Campeões: Marcelo e Casemiro pelo Real Madrid e Dani Alves pela Juventus.

"Outro aspecto é o emocional. Ele nos absorve, nos drena. Se a gente pegar atletas que estão fazendo a final de Champions, final da Liga deles, a adrenalina está a milhão todo dia. E naturalmente você precisa de um descanso também mental. Aí vamos para jogo com alto nível de enfrentamento, até porque não existe jogos amistosos em clássicos, não existe jogo amistoso contra a Argentina. É jogo valendo", assegurou o treinador.

A pedido do comandante, Fábio Mahseredjian complementou: "Correto. Você atua o ano todo sob pressão. Uma pressão que todo mundo deve ter. O nível de estresse não pode ser nem baixo nem tão elevado. Agora, evidentemente, com a sequência de jogos do ano, e jogos decisivos, como nossos atletas têm, por jogar nas maiores marcas do mundo, é importante que tenham uma pausa, uma interrupção, para que possam descansar não só o corpo, mas a mente também", finalizou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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