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Futebol Internacional

Tite e Guerrero na Arena Corinthians: amizade, bons números e um pedido

21 jun 2019 - 05h10
(atualizado às 05h10)
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O confronto entre Brasil e Peru às 16h (de Brasília) desse sábado colocará o técnico Tite contra o centroavante Paolo Guerrero. E quis o destino que justamente a Arena Corinthians fosse o palco desse encontro entre ex-corintianos que fizeram muito sucesso quando estiveram do mesmo lado.

Sob o comando do treinador brasileiro, Guerrero chegou ao Timão, se tornou titular e conquistou o Mundial de Clubes, inclusive sendo responsável pelo gol do título em cima do Chelsea, no Japão, o Paulistão e a Recopa Sul-Americana de 2013.

Pelo Corinthians, Tite foi um pouco além. Antes de pedir a contratação de Guerrero, já tinha levado o Brasileirão de 2011 e a Copa Libertadores da América de 2012. E a saída de seu então camisa 9, em 2015, não lhe impediu de triunfar mais uma vez no Brasileirão daquele ano.

Parceria de sucesso

Além dos três títulos que a dupla conquistou junta pelo Corinthians, a prova do entrosamento e do entendimento entre técnico e jogador pode ser percebida em outra estatística: dos 54 gols que Guerrero marcou pelo time do Parque São Jorge, 38 aconteceram sob o comando de Tite.

Olheiro

Talvez muitos não saibam, mas Tite e Guerrero só trabalharam juntos por causa da observação de Matheus Bacchi, filho e auxiliar do técnico desde a época de Corinthians até os dias de hoje, na Seleção Brasileira.

"Ele viu um jogo entre Peru e Uruguai e falou para mim que o Guerrero jogava muito, que se deu bem sozinho contra a zaga do Uruguai. Quando pintou a possibilidade de contratá-lo, ele falou: 'não disse que ele jogava muito?'", revelou Tite, em entrevista à TV Record.

Itaquera

O que dizer da relação de ambos com a Arena Corinthians? Lá, entre os comandantes alvinegros, ninguém tem um aproveitamento melhor do que o do atual treinador da seleção canarinho: 83,01% dos pontos disputados (53 jogos/41 vitórias/9 empates/3 derrotas).

Números que não fazem tanta inveja ao jogador. Paolo Guerrero é o quarto maior artilheiro da história da Arena, com 15 gols marcados, atrás de Jô (17), Jadson (24) e Romero (27).

Foram 25 jogos defendendo a camisa do Corinthians, que se transformaram em 18 vitórias, 5 empates e apenas 2 derrotas.

Em compensação, quando Guerrero pisou no gramado de Itaquera sem a vestimenta alvinegra tudo foi bem diferente. As três experiências como atleta do Flamengo lhe renderam 2 derrotas, 1 empate e nenhum gol marcado.

Recado

Nesse sábado, cada um brigará por sua equipe. Tite terá o apoio da massa. Guerrero, não. Vale vaga nas quartas de final da Copa América, o que leva o peruano até a fazer um pedido especial ao técnico rival e amigo.

"Não põe um cara para me seguir o tempo todo, né (risos)? Pô, professor, faça o seu jogo normal, não bota um cara aí para correr atrás", disse o jogador durante zona mista nessa Copa América, lembrando que já sofreu com a estratégia de Tite em 2015.

"O professor Tite já me conhece e sempre faz um sistema de jogo para eu não… Ele já sabe (risos). Eu não posso dizer, porque ele vai saber. Eu sei o que ele pode fazer".

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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