PUBLICIDADE

Técnicos da Fazenda espanhola apoiam denúncia contra CR7 por crimes fiscais

25 mai 2017 - 10h58
Compartilhar
Exibir comentários

Os técnicos do Ministério da Fazenda da Espanha deram apoio nesta quinta-feira à denúncia da Agência Tributária do país, por supostos crimes fiscais do atacante português Cristiano Ronaldo do Real Madrid, que teriam sido cometidos entre 2011 e 2013.

O jogador está sendo investigado por delitos contra a Fazenda Pública pela sonegação no Imposto de Renda para não-residentes, em 2011, e outros delitos agravados de 2012 e 2013.

Em comunicado enviado à Agência Efe, os técnicos do Ministério lamentam a demora da Agência Tributária em enviar a denúncia à Promotoria, que precisa entrar com processo antes do dia 30 de junho, antes que prescreva o suposto crime cometido há seis anos.

Depois que diversos veículos de comunicação informassem da denúncia da Fazenda à Promotoria, pela fraude de 8 milhões de euros (R$ 29,1 milhões), em direitos de imagem entre 2011 e 2014, embora já tenha sido pago 6 milhões de euros ((R$ 21,8 milhões), os técnicos indicaram que o português ainda pode ser enquadrado pelo delito fiscal de 2011, e outros dois, agravados, de 2012 e 2013.

As cotas, supostamente, sonegadas, seriam de 600 mil euros (R$ 2,18 milhões).

"Estes dois delitos levariam a penas de prisão de dois a seis anos, cada um, no que implicaria a um pedido, pela Advocacia do Estado, de uma pena mínima total de cinco anos", aponta comunicado do Ministério.

Os próprios técnicos, no entanto, admitem a possibilidade de redução da pena para 15 meses, por o jogador não ter qualquer antecedente e caso CR7 admita os crimes e pague as quantias sonegadas, além de juros e multas, no prazo máximo de dois meses desde a citação judicial como investigado.

O grupo do Ministério Público também considerou que os assessores de Cristiano Ronaldo que cuidam de suas finanças, também devem ser investigados, como cúmplices. Os dados divulgados pelo site "Football Leaks", que alertavam sobre emails entre os advogados do português e seu representante, foram citados.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade