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Copa da Rússia

Técnico sul-coreano admite superioridade da Alemanha, mas crê em triunfo e vaga

Shin Tae-yong lamenta desfalques, mas acredita que há esperança desde que equipe faça o simples

26 jun 2018 - 14h16
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O técnico Shin Tae-yong admitiu que a chance de a Coreia do Sul vencer a Alemanha e passar de fase é pequena, mas não "joga a toalha" antes do confronto. Em duelo que pode valer vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo, as seleções vão se enfrentar às 11 horas (de Brasília) desta quarta-feira, em Kazan.

"Para ser honesto, a Alemanha é bem melhor do que a gente e não vai ser fácil. Mas a bola é redonda. Tudo pode acontecer, acredito que vamos ter chances. O México já os venceu, então há esperança para a gente", disse o treinador em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, em Kazan.

Tae-yong receita que a Coreia do Sul faça o simples na partida. "É provável que vamos ter menos posse de bola, mas daremos nosso melhor. Em vez de ficar pensando muito no time deles, temos de dificultar ao máximo para a Alemanha. Nossos jogadores precisam jogar com simplicidade e precisão. Será nosso último esforço", afirmou.

A Coreia do Sul precisa vencer e torcer para o México derrotar a Suécia, assim o Grupo F teria um tríplice empate em três pontos na disputa pela segunda vaga da chave. Neste caso, sul-coreanos, suecos e alemães veriam a segunda posição ser decidida nos critérios de desempate, que poderiam chegar até a análise disciplinar ou sorteio.

"É um fato que a Alemanha é melhor do que a gente", disse Son Heung-min, o principal jogador sul-coreano. "Mas temos a mentalidade de que podemos vencer. Eu acredito nisso", afirmou o atacante do Tottenham, autor do gol da Coreia do Sul na derrota por 2 a 1 para o México, no último sábado, em Rostov.

Tae-yong lamentou os desfalques do meio-campista Ki Sung-yueng e do lateral-esquerdo Park Joo-ho, lesionados. "Eles são muito importantes para nós, não só em campo como na parte mental. Sung-yueng é nosso capitão e uma perda irreparável para nós, os outros jogadores vão ter de suprir a ausência dele", comentou.

Estadão
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