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Técnico russo diz não ter preferência entre pegar Portugal ou Espanha nas oitavas

Surpresa na Copa, Cherchesov destaca que o importante para a Rússia é continuar fazendo um bom trabalho

24 jun 2018 - 10h58
(atualizado às 10h58)
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O técnico Stanislav Cherchesov acredita que faz pouca diferença para a Rússia enfrentar Portugal ou Espanha nas oitavas de final da Copa do Mundo. A seleção anfitriã do Mundial já está classificada para a próxima fase e vai disputar a primeira posição do Grupo A com o Uruguai, às 11 horas (de Brasília) desta segunda-feira, em Samara.

"As seleções portuguesa e espanhola são de altíssimo nível. O deus do futebol vai decidir contra quem vamos jogar", disse o treinador russo em coletiva de imprensa concedida neste domingo, em Samara. Apesar dos elogios a espanhóis e portugueses, ainda há a possibilidade de a Rússia enfrentar o Irã, que tem chances matemáticas de alcançar o primeiro ou o segundo lugar na tabela do Grupo A.

Cherchesov destaca que o importante para a Rússia é continuar fazendo um bom trabalho. "Não é um acidente que tenhamos conquistado as duas vitórias no grupo. Esse elenco trabalha duro e unido, todos são solidários. Aprendemos com o erros que não permitiram que nós tivéssemos êxito no passado", garantiu o técnico, à frente da equipe desde 2016.

Antes do Mundial, a seleção russa amargou um jejum de sete partidas sem vencer. A equipe de Cherchesov derrotou a Coreia do Sul em outubro de 2017 e só foi voltar a triunfar na estreia da Copa, por 5 a 0 contra a Arábia Saudita, no dia 14, no estádio Luzhniki, em Moscou. Em seguida, a Rússia bateu o Egito por 3 a 1, na terça-feira, em São Petersburgo.

Para o duelo contra o Uruguai, no qual basta um empate para a Rússia garantir o primeiro lugar no Grupo A, Cherchesov garante que vai botar em campo o que tiver de melhor. "Estamos nos preparando para esse jogo exatamente do mesmo jeito. Nossa classificação não significa nada. Quem estiver melhor preparado vai jogar. Nossa equipe médica vai nos aconselhar, mas não vou fazer nenhuma mudança em especial", garantiu.

Ciente das punições sofridas pelo Comitê Olímpico da Rússia (ROC, na sigla em inglês) por conspiração para mascarar o uso de doping de russos na Olimpíada de Inverno em Sochi, em 2014, Cherchesov foi breve ao comentar estatística de que os jogadores da equipe dele são os que mais correm no Mundial. "Não existe motivação maior do que jogar uma Copa do Mundo em casa", resumiu.

Estadão
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