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Técnico diz que Catar veio 'competir e não tirar fotos com Messi'

Seleções se enfrentam neste domingo, na Arena do Grêmio, pela terceira e último rodada da primeira fase da Copa América

22 jun 2019 - 20h50
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O técnico da seleção do Catar, o espanhol Félix Sánchez, não se intimida com a Argentina de Messi. Neste sábado, véspera do duelo contra o time sul-americano, que será na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, o treinador reconheceu que o favoritismo está do lado do adversário, mas afirmou que seus comandados estão concentrados em vencer e avançar às quartas de final da Copa América.

"É verdade que não somos muito conhecidos na América do Sul, mas temos jogadores superprofissionais e viemos aqui para competir e não tirar fotos com Messi", disse Sánchez em entrevista coletiva.

Convidado do torneio pela Conmebol, o Catar precisa vencer os argentinos, 14 vezes campeões da Copa América, para ir ao mata-mata. A equipe do Oriente Médio, que tem um ponto e ocupa o terceiro lugar do Grupo B, não quer desperdiçar a oportunidade de eliminar a Argentina de Messi. Mas o mais importante, para Sanchez, é a classificação e não a possível eliminação do rival sul-americano, o que seria considerado um vexame.

"Eles são os favoritos e são obrigados a vencer. Vamos tentar competir contra uma grande equipe que tem o melhor jogador no mundo. Temos a chance de nos qualificar e é isso que é emocionante, não o fato de que poderíamos derrubar um monstro como a Argentina", observou.

O treinador espanhol, que trabalhou na formação de atletas na base do Barcelona, mas nunca treinou Messi, acredita que não há uma "formula mágica" para parar o craque argentino, eleito cinco vezes o melhor jogador do mundo e que fez, em cobrança de pênalti, o único gol da equipe sul-americana até aqui na competição.

"Ele pode ser decisivo em qualquer jogo devido à sua qualidade. Centenas de treinadores passaram eras tentando impedi-lo, mas não há fórmula mágica, tudo depende dos pés dele", declarou. "É muito difícil pará-lo, mas vamos tentar impedi-lo de ter espaço no terço final do campo", acrescentou o espanhol.

Estadão
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