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Copa da Rússia

Técnico da França diz temer inexperiência do seu time para jogo com a Argentina

Outra preocupação de Didier Deschamps é com o talento de Lionel Messi

29 jun 2018 - 12h18
(atualizado às 12h18)
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O técnico da França, Didier Deschamps, revelou nesta sexta-feira que está preocupado com a inexperiência e a juventude da equipe para a partida com a Argentina, neste sábado, às 11 horas (de Brasília), em Kazan, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Na opinião do treinador, a falta de bagagem de grande parte dos comandados pode ser um problema para o rendimento em jogos decisivos e eliminatórios.

O elenco francês é o mais jovem da Copa ao lado do plantel da Nigéria, com média de idade de 26 anos. "O time argentino é muito experiente. Nós temos uma equipe bastante jovem, mas não é desculpa. É realidade. Tentaremos ser competitivos e fazer tudo para que as coisas corram bem", comentou Deschamps. Apenas quatro dos 23 convocados têm mais de 30 anos de idade.

O treinador afirmou que, mesmo depois de seis anos no cargo e resultados como o vice-campeonato da Eurocopa e a presença nas quartas de final do último Mundial, tem uma expectativa diferente para a partida com a Argentina. Deschamps disse que o encontro será importante para se avaliar o nível dos franceses depois de uma primeira fase em que o jovem elenco não enfrentou adversários tradicionais.

"Não estou procurando desculpas, mas temos 14 jogadores que nunca competiram aqui, é a primeira Copa de muitos. Então, há uma certa inexperiência", comentou o treinador. Neste sábado, o ex-jogador campeão mundial em 1998 vai completar 80 partidas no comando da França e superar o recorde de jogos de Raymond Domenech, que dirigiu a equipe nacional em 79 ocasiões.

Deschamps afirmou que, além da inexperiência da França, tem como preocupação o talento do argentino Lionel Messi. Embora o craque do Barcelona ainda não tenha feito grandes atuações na Copa, o treinador teme que o início da reação do camisa 10 possa ser justamente em Kazan. "Em um lance ele é imprevisível. Pode fazer toda a diferença. É isso que o faz ser tão especial", disse.

Estadão
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