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Copa do Mundo

Southgate espera quebrar mais um jejum na Copa e levar Inglaterra às semifinais

Técnico exalta seleção da Suécia, próxima adversária, e se diz feliz com a união da Inglaterra em torno do futebol

6 jul 2018 - 15h03
(atualizado em 7/7/2018 às 13h27)
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A Inglaterra tem a grande chance de encerrar um longo jejum neste sábado, diante da Suécia, em Samara, às 11h (Brasília). Desde 1990, a equipe não disputa uma semifinal de Copa do Mundo. Para o treinador Gareth Southgate, o time está quebrando vários tabus na Rússia. Um deles foi ter superado uma decisão por pênaltis após três fracassos. Os ingleses tinham perdido todas: 1990, 1998 e 2006.

"Chegamos aqui com um dos times menos experientes. Tenho muito orgulho desse time. Queremos fazer nossa própria história. A primeira vitória em mata-mata em anos, a primeira vitória em disputa de pênaltis em um Mundial, artilharia. Desde 1990 não chegamos em uma semifinal, e temos ambições. Mas não há nada na nossa cabeça que não seja esse jogo", afirmou o treinador em entrevista coletiva em Samara nesta sexta-feira.

O treinador revelou que o grupo tem acompanhado o clima de euforia que tomou conta dos torcedores ingleses, principalmente nas redes sociais, com a boa campanha na Copa. "É um grande privilégio poder mandar todo mundo para o trabalho feliz, poder fazer a diferença na vida das pessoas. O futebol pode criar uma conexão em um país inteiro, e estou contente por estarmos animando as pessoas, levando diversão, e queremos continuar assim", afirmou.

A Inglaterra é a mais jovem entre as seleções na luta pelo título. A média é de 25 anos. O treinador admite que os britânicos estarão mais experientes na Eurocopa de 2020 e na Copa do Mundo do Qatar, em 2022, mas afirmou que os jogadores não podem perder a chance em 2018. "Nosso time será melhor em dois anos, com mais experiência de vida, mas talvez não tenhamos tanta sorte com lesões e outras coisas e não tenhamos esta oportunidade novamente", afirmou. Contra a Suécia, Vardy é dúvida. Young e Dele Alli estão recuperados de dores e devem jogar.

A exemplo do que havia feito diante da Colômbia, o treinador elogiou a Suécia, adversário deste sábado. "É um time muito forte. Estive envolvido em jogos contra os suecos várias vezes. Sempre é um time de identidade forte, mas nem sempre tem os créditos disso. Você tem que olhar os resultados deles desde as Eliminatórias. Teremos que jogar muito bem para vencer", afirmou o treinador.

Estadão
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