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Sob pressão do rebaixamento, Dorival só teve boa campanha no Santos

6 jul 2017 - 09h06
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O técnico Dorival Júnior é o novo treinador do São Paulo. O presidente Leco anunciou a contratação do técnico na última quarta-feira, e o comandante assume o Tricolor na zona de rebaixamento, com experiência em situações de risco. Nos últimos sete trabalhos do comandante, brigou contra a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro em cinco oportunidades.

O fantasma da Série B parece perseguir Dorival. A primeira vez que o paulista de Araraquara teve que brigar contra o rebaixamento foi em 2010. Quando chegou ao Galo em setembro, substituindo Vanderlei Luxemburgo, a equipe mineira se encontrava na zona da degola. O saldo final, porém, foi positivo.

Em 14 jogos sob o comando do Atlético-MG, Dorival venceu sete partidas e teve 57% de aproveitamento, deixando os mineiros na 13ª posição e passando longe da zona de descenso.

Depois de passagens vitórias em Santos e Internacional, Júnior voltou a flertar com o rebaixamento em 2013. E dessa vez, teve péssimo resultado. Dorival assumiu o comando do Vasco com a equipe longe da degola, na 14ª posição. Em 25 partidas, somou apenas seis vitórias. Com o Cruz-maltino em 18º e a sete rodadas do fim do torneio, a diretoria vascaína optou pela demissão de Dorival. O Vasco não conseguiu se salvar e amargou seu segundo rebaixamento à Série B.

Ainda em 2013, Dorival teve missão que parecia impossível: salvar o Fluminense do rebaixamento. O treinador paulista esteve à frente do clube em apenas cinco partidas, conseguindo três vitórias, um empate e uma derrota. Apesar de terminar sua passagem com o time na zona de rebaixamento, o Fluminense acabou conseguindo se manter na Série A por conta da escalação irregular de um atleta da Portuguesa. Com isso, o time paulista perdeu pontos e assumiu o lugar do Tricolor no grupo de relegados.

Mas Dorival e a zona de rebaixamento ainda voltariam a flertar. Em 2014, o treinador assumiu o Palmeiras - clube que havia atuado ainda como jogador. Mesmo com o forte vínculo com o Verdão, o comandante não deixou muitas saudades no time da Barra Funda.

Dorival assinou contrato de risco (com multa rescisória de apenas um mês) com o Palmeiras, e chegou com o clube na 16ª posição, uma acima do rebaixamento, deixando o time à salvo de sua terceira participação na Série B apenas na última rodada. O Palmeiras chegou na 38ª partida do campeonato precisando vencer seu jogo. No entanto, acabou empatando em casa com o Atlético-PR e precisou contar com uma vitória do Santos sobre o Vitória para manter sua posição na elite do futebol nacional.

A melhor campanha de Dorival sob pressão aconteceu em 2015. Em sua última passagem pelo Santos, o comandante também teve a missão de "bombeiro", e precisou tirar o Peixe da zona da degola. Substituindo Marcelo Fernandes, Dorival comandou a equipe em 25 partidas e conseguiu dar um salto significativo, terminando a competição na sétima posição e flertando com o G4.

Para este ano, a missão de Dorival Júnior novamente promete ser das mais difíceis. O São Paulo é o 17º na tabela de classificação e vive um momento de incerteza na competição. Rogério Ceni, um dos maiores ídolos da história do clube, foi demitido, e a diretoria são-paulina demonstrou em diversos momentos que não tem problemas em vender jogadores importantes para o time, como o volante Thiago Mendes e o zagueiro Maicon, que deixaram o clube às pressas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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