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Sheik topa jogar em qualquer posição e conta com justiça de Carille

2 mar 2018 - 18h15
(atualizado às 18h15)
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"Eu não viria a passeio". A frase é de Emerson Sheik, de 39 anos e com contrato até junho de 2017 com o Corinthians. A contratação de um dos heróis do título da Libertadores de 2012 chegou a causar espanto e foi interpretada como uma espécie de homenagem do clube no fim da carreira do atleta. Depois de ser utilizado na estreia do Timão pela competição continental, Sheik concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava nessa sexta e deixou claro que a realidade não é bem por aí.

"Quando houve o convite, quando as conversas começaram para o meu retorno, a ideia inicial era essa, de absolutamente nada de homenagem e festa, e sim de trabalhar. Esse foi o motivo maior para eu voltar, com a aprovação do treinador, que entendeu que eu seria útil. Eu não viria a passeio, viria para jogar. Entendo que são momentos diferentes (em relação a 2012), hoje o momento é outro, mas me sinto extremamente útil. Não querendo engrandecer, mas o Fábio está atento a cada jogador, e como o conheço a um bom tempo já, venho me dedicando diariamente. Fico feliz de ele estar optando por mim", explicou o atacante.

Até agora, Emerson fez quatro partidas na temporada, todas sendo acionado no decorrer dos confrontos. Foi assim contra Novorizontino, Santo André, Red Bull Brasil e Millonarios. Nesse domingo, tem clássico contra o Santos, às 17h, no Pacaembu, e o veterano conta com a justiça de seu treinador para receber mais oportunidades.

"Aqui existe um respeito muito grande entre nós, atletas, e com o Fábio, que é extremamente justo. É bacana, ele é um cara muito justo. Ainda há pouco nós conversamos sobre ser a primeira opção, a segunda, mas sempre estar sendo participativo e útil, querendo jogar. O importante é saber que ele está olhando o dia a dia. Eu fico feliz porque as oportunidades vêm aparecendo, não tenho pressa para nada, agora. Mas é aquilo, todos querem jogar. E em jogos grandes eu tive êxitos na minha carreira, não sei até onde isso pesa", comentou, fazendo seu próprio lobby, sem desrespeitar seus companheiros.

E Sheik tem dois trunfos para ser atentamente observado por Fábio Carille. O primeiro é o fato do treinador ainda não ter encontrado um centroavante para substituir Jô. Até por isso o comandante corintiano tem modificado a formação tática da equipe.

"Na última temporada, na Ponte, joguei mais centralizado, fiz grandes jogos centralizado, mas quando se trata de Corinthians onde te colocar você tem de jogar. A concorrência é muito forte. Tenho totais condições de também entrar e representar bem. Ou seja, jogar todo mundo que, mas eu, na última temporada minha, joguei mais centralizado", afirmou Sheik, para pouco depois recordar também de 2012, quando foi titular ao lado de Jorge Henrique no ataque do Corinthians sem o "9", que acabou campeão da Libertadores.

"Encaixou bem em 2012. Encaixou esse formato, deu certo. O Corinthians ganhou vários títulos. O Fábio fez uma mudança agora contra o Palmeiras, também nesse formato, a gente ganhou o jogo contra o Palmeiras. Agora, contra o Millonarios, a equipe começou com essa ideia, tivemos um primeiro tempo que o Millonarios marcou muito forte. No vestiário o Fábio já mudou, ele trabalha isso, não tem só uma maneira de jogar, e no segundo tempo, com uma postura diferente, o time melhorou. Ou seja, existem algumas fórmulas para escolher nos jogos e temos um treinador competente, campeão, que certamente vai entender a melhor maneira de jogar para cada partida", concluiu Emerson Sheik, se mostrando experiente não só em campo, mas também com as palavras.

Fábio Carille só vai definir a escalação do Corinthians para encarar o Santos no trabalho desse sábado. Com os reservas em atividade regenerativa nessa sexta, o treinador ficou apenas com os suplentes no gramado e não deu qualquer pista do que pode acontecer.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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