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Sem almoço nem abraço com dirigentes do Bayern, avisa Dortmund

2 mai 2013 - 16h34
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O presidente do Borussia Dortmund, Hand-Joachim Watzke, e seus colegas de clube não almoçarão com os dirigentes do Bayern de Munique antes da partida de sábado pelo Campeonato Alemão, afirmando que as relações entre os dois finalistas da Liga dos Campeões esfriaram.

Watzke admitiu que ficou irritado com o comportamento recente dos rivais, que contrataram na semana passada a estrela do Dortmund Mario Goetze.

"Eu sempre falei do Bayern com grande respeito e admiração. Mas tenho que dizer agora que as coisas esfriaram um pouco", disse Watzke a repórteres. "Houve alguma irritação recente."

O Dortmund recebe o Bayern no sábado pelo Campeonato Alemão em uma partida que, na prática, é um amistoso, pois o Bayern já conquistou o título e o Dortmund já garantiu vaga na Liga dos Campeões do ano que vem.

Os dois arquirrivais voltam a se encontrar na final da Liga dos Campeões no dia 25 de maio em Londres.

Watzke disse que ainda existe uma relação de trabalho entre os clubes e acrescentou: "Tudo deve correr de maneira justa e esportiva no sábado, mas não existirão abraços como antes".

"Por que deveríamos agir como se estivesse tudo bem?", acrescentou Watzke, que esteve à frente do renascimento financeiro do Dortmund quando o clube esteve à beira do colapso em 2005.

"Não haverá um almoço com o Bayern. Só um aperto de mãos", disse.

O Dortmund venceu o Campeonato Alemão nas duas últimas temporadas e também derrotou o Bayern na final da Copa da Alemanha da temporada passada.

O Bayern conseguiu virar as coisas nesta temporada, eliminando o Dortmund da Copa da Alemanha e conquistando o título.

Na semana passada, o Dortmund anunciou que Goetze, um dos seus principais jogadores e produto das categorias de base do clube, se juntaria ao Bayern na temporada que vem.

O Dortmund fez questão de apontar que o Bayern em nenhum momento entrou em contato com o clube para realizar a transferência.

Anteriormente, em março, os treinadores dos dois times já haviam travado uma guerra de palavras.

Juergen Klopp, do Dortmund, disse que o Bayern estava gastando para obter sucesso e que estava imitando outras equipes "um pouco como os chineses fazem na indústria".

Ele posteriormente pediu desculpas, mas não antes de Jupp Heynckes, do Bayern, dizer que falta dignidade ao colega.

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