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Seleção recebe aula sobre o uso do VAR na Copa de ex-árbitro brasileiro

Wilson Luís Seneme é membro do Comitê de Arbitragem da Fifa

12 jun 2018 - 15h55
(atualizado às 16h01)
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A terça-feira foi movimentada na seleção brasileira. Além do treino aberto ao público, realizado no Estádio Slava Metreveli, na primeira atividade da equipe em Sochi, o grupo de jogadores convocados por Tite para a Copa do Mundo acompanhou uma palestra sobre o árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês), que será utilizado durante o torneio na Rússia.

O brasileiro Wilson Luís Seneme, membro do Comitê de Arbitragem da Fifa, foi o responsável por dar as explicações aos jogadores sobre o sistema, até agora inédito na história das Copas. Em cada partida do torneio, ele será utilizado por oito profissionais, sendo eles: o árbitro de vídeo principal, três assistentes e quatro técnicos para operação dos equipamentos.

O uso do árbitro de vídeo durante a Copa poderá ocorrer em quatro momentos: em lances de gol, em jogadas de pênalti, de aplicação de cartões vermelhos e em que exista dificuldade na identificação de um jogador. A Fifa também selecionou 13 árbitros de vídeo para a Copa, sendo que um deles será o brasileiro Wilton Pereira Sampaio.

"O objetivo máximo desta reunião é o controle do espetáculo, do profissionalismo. Depois, queremos que jogadores e comissões técnicas entendam qual foi o trabalho feito nos últimos quatro anos com os árbitros, com quais critérios eles vão atuar na Copa do Mundo", afirmou Seneme ao site oficial da CBF.

Algumas ligas europeias vêm adotando o uso do VAR, sendo a principal delas o Campeonato Italiano. E dois brasileiros convocados para a Copa do Mundo viveram a experiência na temporada 2017/2018, casos de Alisson, da Roma, e Douglas Costa, da Juventus. O goleiro, inclusive, aprovou a decisão da Fifa de utilizar o árbitro de vídeo durante a Copa, garantindo que o número de erros foi reduzido na Itália a partir da introdução da tecnologia.

"O VAR vem para somar, vai ajudar na Copa. Tive experiencia na Itália e deu muito certo, com margem de erro muito baixa, de menos de 1%. Vai ajudar nos lances em que o árbitro está em dificuldade, como lances muito rápidos. Lógico que a paralisação do jogo incomoda, mas isso aumenta a chance de acerto e deixa o jogo mais justo e sem erros", afirmou o goleiro titular da seleção brasileira em entrevista coletiva nesta terça.

Estadão
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