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Scaloni volta a atacar arbitragem e faz elogios à atuação da Argentina

Técnico reclama novamente da partida com o Brasil e também da expulsão de Messi

6 jul 2019 - 20h47
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O técnico Lionel Scaloni externou, neste sábado, após a Argentina conquistar o terceiro lugar na Copa América, o mesmo sentimento de "campeão moral" de Claudio Coutinho, treinador da seleção brasileira, na Copa de 1978. A Argentina venceu o Chile por 2 a 1, neste sábado, na Arena Corinthians, em São Paulo.

"Foram várias situações estranhas. Tanto no jogo com o Brasil como hoje (neste sábado, frente ao Chile). Algumas decisões que são tomadas em três ou quatro minutos foram definidas em segundos", afirmou argentino, referindo-se ao pênalti marcado a favor do Chile. "Usaram o VAR quando quiseram."

Há 41 anos, no Mundial da Argentina, o Brasil reclamou da goleada imposta pela seleção local sobre o Peru, por 6 a 0, que garantiu os argentinos na final e deixaram a seleção brasileira apenas para a disputa do terceiro lugar.

Scaloni também não entendeu o motivo da expulsão de Messi no primeiro tempo, após entrevero com o chileno Medel. "Não deu para entender", disse o treinador, que aprovou o desempenho da seleção na competição, seu primeiro trabalho.

"Foi uma experiência inesquecível. Lógico que gostaríamos de estar na final, a Argentina sempre entra nas competições para alcançar a final, mas acho que foi um desempenho produtivo. Conseguimos avanços, existe algo a confiar no futuro. Tenho certeza de que vem coisa muito boa pela frente para essa equipe."

Scaloni destacou a força do time, após um início ruim na competição. "Sabíamos que o time iria crescer. Confiávamos nisso. Mesmo quando perdemos da Colômbia, empatamos com o Paraguai. Com o decorrer dos jogos, encontramos uma forma melhor de jogar", afirmou o técnico, que destacou a atuação de Dybala diante dos chilenos.

"Ele fez uma partida incrível. Mostrou que é um jogador importante para as próximas competições. Saiu no segundo tempo e acho que Di Maria entrou muito bem. O time fez uma boa partida", afirmou o treinador, que explicou o motivo de tanta comemoração no banco após o apito final.

"Tenho de agradecer a toda a comissão técnica e aos jogadores. Demonstramos amor próprio, humildade. Foi uma sensação muito linda, pois sabíamos que o grupo tinha potencial. Soubemos lidar com as críticas e fizemos as coisas da melhor maneira."

Estadão
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