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Scaloni vê melhora na Argentina e revela preocupação com Brasil

Após passar pela Venezuela, argentinos medem força com os brasileiros na terça-feira, no Mineirão, pela semifinal da Copa América

28 jun 2019 - 19h59
(atualizado às 21h08)
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Após a classificação relativamente sem sobressaltos da Argentina à semifinal da Copa América, o técnico Lionel Scaloni considerou que sua equipe teve uma melhora no desempenho em relação à primeira fase. Ele declarou ainda que "preocupa" o fato de o adversário na próxima fase ser o Brasil, mas descartou qualquer temor de favorecimento pelo fato de a seleção brasileira jogar em casa.

Contra a Venezuela, a Argentina dominou os primeiros dez minutos de jogo e se acomodou depois disso. O time chegou a sofrer pressão da Venezuela no segundo tempo, mas soube segurar o adversário e garantir a vitória por 2 a 0 depois de falha da defesa adversária.

"A análise (do jogo) é bastante semelhante ao primeiro tempo contra o Catar: nós fizemos o gol rápido, nos acomodamos bem e, em seguida, por 10 ou 15 minutos, eles tiveram a bola. Mas poderíamos ter feito mais", considerou Scaloni. "No segundo tempo a equipe entendeu o jogo e quem entrou também. Isso nos deixa felizes porque os 23 jogadores que chegam têm a possibilidade de jogar. Quem entrou, entrou bem."

A referência aos reservas se deve ao fato de Lionel Scaloni não estar conseguindo repetir a escalação da Argentina ensta Copa América. Mesmo assim, ele procurou não dar muito destaque a isso.

"Não repetir a escalação é anedótico, às vezes é por lesão, outras por questão tática. Vi o Brasil que mudou com o Everton, não teve Casemiro, jogou com Alan e Arthur. Às vezes mudam dois ou três, Às vezes um. A virtude é ver o que eles podem nos dar", considerou.

Scaloni também elogiou Messi, que mais uma vez não foi brilhante, mas teve boa atuação. "Para mim, Messi é uma contribuição essencial quando está em campo e por tudo o que faz", pontuou.

O técnico argentino também falou sobre a final da próxima terça-feira, no Mineirão. "Preocupa que seja o Brasil. É um rival importante, mas tivemos um acréscimo (no desempenho)", disse o treinador. Ele descartou que a Argentina tema qualquer tipo de favorecimento ao Brasil. "Com tantos olhos em um jogo de futebol, com o VAR, não nos preocupa. Tudo é mais limpo."

Estadão
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