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Sánchez revela conversa com Sampaoli e surpresa com fase artilheira

Uruguaio passou a atuar em sua posição preferida e vive boa fase na Vila Belmiro

6 ago 2019 - 20h07
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A ascensão do Santos no Campeonato Brasileiro coincide com a grande fase de Carlos Sánchez. Na série de quatro vitórias do time após a pausa do torneio por causa da disputa da Copa América, ele foi titular em todos os compromissos, sem ser substituído, e ainda marcou três vezes.

O cenário era diferente do que antecedeu a paralisação. Após a eliminação do Santos na Copa do Brasil para o Atlético Mineiro, Sánchez reclamou por estar sendo escalado mais aberto, quase como um ponta, longe da sua função preferida. A saída de Jean Lucas e, principalmente, uma conversa com o técnico Jorge Sampaoli melhorou a situação do uruguaio, que retomou o bom futebol e o protagonismo.

"A conversa foi boa. Nós dois pudemos falar bem. Foi um debate para descarregar nossas emoções em momentos ruins e serviu bem para os dois. Ele diz que é bom ter variações comigo e eu aceito. Sempre tentarei obedecer à comissão. Só comentei uma coisa que não gostei, porque conheço a posição que estou jogando agora, que é onde eu posso render ainda mais do que estou rendendo. Sempre estou à disposição do Sampaoli. Por isso falei aquilo", explicou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira no CT Rei Pelé.

Os gols nos compromissos recentes do Santos fizeram Sánchez se isolar na condição de artilheiro do clube em 2019, com 12 gols marcados. O uruguaio revelou que isso é fato raro na sua carreira, mas mesmo assim garante não ser uma meta para a sequência da temporada.

"Nunca vivi. Tive sorte de fazer vários gols, mas não como agora neste clube. É algo muito lindo, o gol é um prêmio pelo trabalho feito por todo o time. É importante, dá confiança. Não brigo por artilharia, mas sim para ajudar o time que é mais importante", disse.

No Santos desde 2018, Sánchez é uma das referências do elenco e, na ordem da hierarquia de Sampaoli, o terceiro capitão, atrás do lateral Victor Ferraz e do zagueiro Gustavo Henrique. O uruguaio revelou que só recentemente tomou conhecimento do uso do Z na faixa, para homenagear Zito, e revelou emoção com a honraria.

"Não sabia da história do Z na faixa de capitão. Depois do jogo, perguntei o que era e me contaram. Foi uma história muito linda. Quando me contaram, me emocionei. Nunca me imaginei usando a faixa. Agradeci ao Victor Ferraz por dá-la a mim. Nunca imaginei usá-la. É o primeiro clube em que coloco a faixa. Para mim foi uma emoção muito grande", comentou.

Estadão
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