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Rueda admite que chilenos estão longe do nível ideal na Copa América

Com o treinador, são apenas cinco vitórias em 13 jogos disputados, também com quatro empates e quatro derrotas

16 jun 2019 - 23h19
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À frente do Chile desde 2018, Reinaldo Rueda chegou ao Brasil com o desafio de liderar a seleção bicampeã da Copa América, mas que vive um momento difícil. Com o treinador, são apenas cinco vitórias em 13 jogos disputados, também com quatro empates e quatro derrotas, o que coloca em dúvida a força da equipe na defesa dos títulos.

Na véspera da estreia chilena na Copa América, contra o Japão, no Morumbi, o treinador admitiu que a equipe não chega ao torneio em seu melhor momento. E revelou a preocupação com as condições físicas de alguns jogadores. O atacante Alexis Sánchez se recuperou recentemente de lesão no joelho e não deve ter condições de atuar pelos 90 minutos. Já o atacante Nicolás Castillo ainda se recupera de lesão muscular.

"Gostaríamos de chegar com os jogadores em outro nível. Estamos cientes de que tivemos dificuldades com nossos jogadores devido a decisões ou lesões. Há uma porcentagem considerável de jogadores vitais que não estão no seu melhor nível. Há alguns que terminaram (a temporada) há mais de um mês e outros com semanas de preparação diferentes. Tudo isso influencia no torneio. Eu queria que todos fossem titulares e viessem com um nível excelente. Essa é a tarefa: tentar harmonizar", disse Rueda, em entrevista coletiva no estádio do São Paulo.

Embora tenha evitado confirmar a escalação do Chile, o treinador deve colocar a sua equipe em campo com a seguinte formação: Arias; Isla, Medel, Maripán e Beausejour; Pulgar, Aránguiz e Vidal; Fuenzalida, Vargas e Sánchez.

Rueda apontou o Uruguai como principal candidato ao título da Copa América, especialmente pelo longo trabalho desenvolvido pelo técnico Óscar Tabárez. E avaliou que a seleção brasileira está pressionada por ser a anfitriã do torneio.

"Para mim, o principal favorito é o Uruguai pelo grupo que tem. É o único processo coerente na América do Sul em que o trabalho do técnico foi respeitado. Ele ratificou isso na Copa do Mundo com o quinto lugar. O Brasil tem a pressão de ser sede. Temos que saber como assimilar o momento e trabalhar intensamente", concluiu.

Estadão
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