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Ronaldinho embarca de volta ao Brasil após ser libertado

Craque foi preso em 6 de março com seu irmão e empresário quando ambos tentaram entrar no Paraguai com passaportes paraguaios adulterados

25 ago 2020 - 14h13
(atualizado às 14h25)
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O ex-jogador do futebol Ronaldinho Gaúcho deixou o Paraguai nesta terça-feira, um dia depois de ser libertado por um juiz da prisão domiciliar, encerrando cinco meses de restrição de liberdade por ter usado um passaporte adulterado para ingressar no país.

Ronaldinho Gaúcho em Assunção, no Paraguai
24/08/2020 REUTERS/Jorge Adorno
Ronaldinho Gaúcho em Assunção, no Paraguai 24/08/2020 REUTERS/Jorge Adorno
Foto: Reuters

Ronaldinho deixou o hotel onde estava hospedado desde abril na capital paraguaia, Assunção, rumo ao Rio de Janeiro, em um voo fretado com seu irmão e empresário Roberto Assis, informaram as autoridades paraguaias.

Horas antes, em sua conta no Instagram, ele agradeceu ao seu advogado brasileiro e à equipe de profissionais que o assessorou no Paraguai, além de alguns fãs que lhe deram presentes. Ele também publicou uma foto com o ex-zagueiro da seleção paraguaia Carlos Gamarra.

A partida encerrou um capítulo turbulento na vida do carismático atacante, que ajudou o Brasil a vencer a Copa do Mundo de 2002. Ele foi preso em 6 de março com seu irmão e empresário quando ambos tentaram entrar no Paraguai com passaportes paraguaios adulterados.

Os irmãos passaram 32 dias detidos em um quartel da polícia junto com traficantes de drogas e políticos corruptos, antes de pagarem fiança de 1,6 milhão de dólares para terem direito à prisão domiciliar, que foi cumprida em um hotel.

O juiz Gustavo Amarilla concordou na segunda-feira com uma "suspensão condicional" das acusações, efetivamente isentando o jogador de qualquer responsabilidade pelo crime. Mas ordenou que ele pagasse 90 mil dólares, que serão doados a organizações de caridade.

O irmão de Ronaldinho recebeu uma pena suspensa de 2 anos, depois que o juiz descobriu que ele havia solicitado os documentos fraudulentos.

O juiz disse que Ronaldinho, de 40 anos, que brilhou com as camisas de Paris Saint-Germain, Barcelona e Milan, pode circular livremente pelo mundo, e só precisava avisar o tribunal caso mude de endereço fixo no Rio de Janeiro.

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