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Remanescente de derrota para Venezuela, Daniel Alves elogia evolução do adversário

Capitão da seleção brasileira esteve em campo na única vez em que equipe perdeu para país vizinho

17 jun 2019 - 11h10
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A Venezuela sempre foi um adversário de pouco assustar a seleção brasileira, mas um jogador do elenco atual tem lembranças ruins e um cuidado especial ao se encontrar com o adversário. O lateral-direito Daniel Alves estava em campo na única derrota da história para o país vizinho e cobra dos colegas uma postura de respeito ao time rival para o novo encontro entre as equipes, marcado para terça-feira, em Salvador, pela Copa América.

Os times se enfrentam na Fonte Nova pela segunda rodada da fase de grupos da competição com amplo favoritismo e condições favoráveis ao Brasil. O time do técnico Tite lidera a chave depois de ter estreado com vitória por 3 a 0 sobre a Bolívia, no Morumbi, além de se apoiar em um retrospecto histórico muito positivo diante da Venezuela. Em 24 partidas, foram 21 vitórias brasileiras, dois empates e só uma derrota, em 2008.

"A Venezuela está leve, solta e joga sem responsabilidade para esse jogo. Tem uma geração de jogadores jovens e muito promissores. Tem de ser muito respeitada", disse Daniel Alves. Parte do elenco venezuelano foi vice-campeão mundial sub-20 em 2017, na Coreia do Sul, sob o comando do mesmo treinador, o ex-goleiro Rafael Dudamel. "Temos que planejar o jogo muito bem. A Venezuela evoluiu nos últimos anos", comentou.

Em duas Copas Américas recentes, a Venezuela dificultou as partidas com o Brasil. Em 2011, na Argentina, os times empataram sem gols na estreia. Anos depois, no Chile, em 2015, a seleção brasileira derrotou o adversário com dificuldades por 2 a 1, gols de Thiago Silva e Roberto Firmino. Daniel Alves foi titular nos dois encontros, assim como participou da única derrota diante dos venezuelanos.

Em um amistoso realizado nos Estados Unidos, em junho de 2008, a seleção do técnico Dunga levou de 2 a 0 da Venezuela. A única derrota da história teve em campo jogadores como o atacante Adriano, na época no São Paulo, e Alexandre Pato, então jogador do Milan. Do lado venezuelano, só um nome do amistoso de 11 anos atrás deve entrar em campo na Fonte Nova. É o atual capitão do time, o meia Tomás Rincón, de 31 anos, jogador do Torino.

Estadão
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