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Presidente do Flu diz que Pedro só vai para o Fla por valor total da multa

Mário Bittencourt avisa que o atacante só será negociado por 220 milhões

28 jun 2019 - 20h47
(atualizado às 22h00)
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O Flamengo vai ter de desembolsar cerca de R$ 220 milhões, valor da multa para rescisão do contrato, se quiser acertar com o atacante Pedro, do Fluminense. O aviso foi dado pelo presidente do tricolor carioca, Mário Bittencourt, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.

"O Flamengo fez, no direito dele, a proposta pelo Pedro. Enviou uma proposta e nós de pronto informamos ao Flamengo que para qualquer rival nosso no futebol brasileiro a única possibilidade de o atleta sair seria pagando a multa integral prevista em contrato e desde que o atleta também queira. É uma questão da lei. A proposta não chegou nem perto disso e nós dissemos que não faríamos a operação", afirmou.

O dirigente comentou sobre o desejo do clube em manter o artilheiro em seu elenco. "Gostaríamos muito que ele seguisse, até porque ele volta de uma lesão. Acho que em termos de projeto de carreira, ele precisa voltar a jogar após a lesão no Brasileiro, na Sul-Americana, para aí sim construirmos um projeto sólido de futuro para a saída dele. Mas vocês conhecem o mundo do futebol. Atletas jovens brasileiros, qualificados e honrados como o Pedro mais cedo ou mais tarde vão jogar fora do Brasil."

Apesar do noticiário, Mário Bittencourt afirmou que nada foi falado pelo jogador. "Não houve nenhum movimento do atleta de nos manifestar qualquer vontade de sair de imediato. Nos cruzamos no CT, batemos um papo. Não houve nenhum tipo de comunicação oficial do atleta. E não acredito que o Pedro, pelo caráter que tem, pela história que construiu no Fluminense, cometeria esse deslize ético de sentar com outro clube e negociar uma proposta sem falar com o Fluminense."

O presidente também comentou sobre possíveis contratações, mas evitou citar nomes. "Estamos conversando com vários atletas, tentando buscar soluções, dentro das dificuldades que o clube tem. Efetivamente, seguimos trabalhando, mas, devido à Copa América e às férias, o mercado está parado."

Estadão
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