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Prefeitura de São Paulo dá 90 dias para times adequarem alojamentos

Secretaria de Esportes iniciou vistorias para avaliar as condições de funcionamento dos centros de treinamento dos clubes

13 fev 2019 - 13h55
(atualizado às 14h14)
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A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Esportes, iniciou nesta quarta-feira uma série de vistorias para avaliar as condições de funcionamento dos centros de treinamento dos clubes que hospedam atletas profissionais e de categorias de base na cidade. A Prefeitura decidiu suspender imediatamente o funcionamento dos alojamentos que não tenham licença de funcionamento ou que não estejam em conformidade com as normas vigentes de segurança. O prazo de adequação é de 90 dias.

"Se houver algum risco, vamos determinar o fechamento imediato (dos alojamentos). Vamos fazer um trabalho de avaliação conjunta, respeitar prazos legais, mas o que é necessário é que as providências mínimas de segurança sejam tomadas", afirmou o secretário de Esportes e Lazer Carlos Bezerra Júnior em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira.

A reação dos clubes foi imediata. O São Paulo suspendeu o funcionamento do CT da Barra Funda temporariamente e os jogadores foram para o CT de Cotia na noite de terça-feira. O Corinthians confirmou que não tem o laudo de segurança específico do Corpo de Bombeiros para abrigar os adolescentes no imóvel alugado pelo clube, mas prometeu regularizar a situação em dez dias. O Juventus retirou dois atletas da base que moravam em um alojamento do clube.

Na manhã desta quarta-feira, representantes da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer se reuniram com representantes de seis clubes profissionais (São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Juventus, Nacional e Portuguesa). O encontro com os times definiu um cronograma de providências a serem tomadas para regularizar a situação dos alojamentos e dormitórios.

A Secretaria de Subprefeituras enviou uma equipe de engenheiros especializados em segurança para vistoriar os centros de treinamento ao longo da semana. O Ministério Público de São Paulo também abriu uma investigação sobre a situação dos alojamentos.

Estadão
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