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Prass contesta críticas após salvar o Palmeiras: "Quem nunca falhou?"

10 jun 2017 - 18h29
(atualizado às 18h29)
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O goleiro Fernando Prass chegou até a ter sua posição de titular do clube contestada após falhar nas partidas contra São Paulo e Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro, mas conseguiu sua redenção diante do Fluminense, na tarde deste sábado, no Palestra Itália. Com duas lindas defesas, a segunda nos acréscimos do segundo tempo, quando o placar estava 2 a 1 para o Verdão, em cabeçada de Marcos Júnior, ele mostrou incômodo com as reclamações a respeito do seu desempenho.

"Faz parte da vida do goleiro, quero que me apontem um goleiro que nunca falhou. Só que as pessoas acabam com cinco anos em duas semanas. Eu não trabalho assim. Tem dias em que as coisas não vão bem. Nunca vou me precipitar numa avaliação do que é o pior e o que o melhor", disse o arqueiro, titular desde que foi contratado, em 2013, e um dos ídolos da torcida no atual elenco.

"Tenho quase 39 anos e plena consciência dos meus defeitos e das minhas qualidades. Eu não faço avaliação de jogo a jogo, nem para o positivo nem para o negativo. Não concordo com essa ideia de que em um jogo você é bom, no outro você é ruim", continuou o arqueiro.

"Tem dias em que a gente está bem e outros, não. As pessoas não sabem o que se passa fora do campo, querem cobrar só resultado, performance, mas, no longo prazo, é difícil não ter falhas. Mas a minha avaliação nesses quase 230 jogos pelo Palmeiras acredito que é boa", defendeu-se o jogador.

Contente pelo fato de os alviverdes terem alcançado a segunda vitória na competição, encerrando uma série de quatro jogos sem conseguir um triunfo seja no Brasileiro, seja na Copa do Brasil, Prass ainda avaliou que o Palmeiras passou por um momento que todos os outros times vão passar.

"A gente viveu isso agora, no começo. Em um campeonato de 38 rodadas ninguém vai fazer em alto nível sempre, uns vão ter deslizes no final, outros no meio", apontou, fazendo questão de exaltar a presença da torcida na arena, com 33.066 pagantes e uma renda de mais de R$ 2 milhões.

"Tem que enaltecer a nossa torcida, que, mesmo nessa situação, colocou mais de 30 mil pessoas e não vaiou em nenhum momento. Se de repente fosse outra torcida, da maneira que foi o jogo, a gente não teria vencido", concluiu Prass..

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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