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Porsche de Maradona de 1992 vai a leilão por R$ 1,3 milhão

Carro foi utilizado pelo craque argentino na temporada em que defendeu o Sevilla, da Espanha

5 mar 2021 - 05h10
(atualizado às 07h45)
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Um Porsche que pertenceu ao ex-jogador argentino Diego Maradona durante sua última temporada como atleta na Europa está em leilão nesta semana. Maradona, que morreu no ano passado aos 60 anos, usou o Porsche 911 prateado de 1992 para ir e voltar de treinos e partidas quando jogou no Sevilla, na temporada de 1992-93, depois de ficar suspenso durante 15 meses por testar positivo para cocaína em um exame antidoping.

Porsche que foi de Maradona vai a leilão em Paris
 2/3/2021   REUTERS/Johanna Geron
Porsche que foi de Maradona vai a leilão em Paris 2/3/2021 REUTERS/Johanna Geron
Foto: Reuters

"O carro foi entregue novo a Maradona e, por causa desta procedência, provavelmente pode valer o dobrou ou o triplo de um carro padrão sa mesma marca", disse Gregory Tuytens, especialista em carros da casa de leilões Bonhams. A família do astro também começa a discutir o que fazer com os presentes deixados por torcedores na Casa Rosada por ocasião do seu velório, quando milheres de argentinos desafiaram a pandemia para se despedir de Maradona. São camisas de futebol e relíquias com a imagem do ídolo.

O leilão virtual do seu carro vai até o dia 10 de março. O preço do veículo está estimado em até 200 mil euros (R$ 1,3 milhão), mas Tuytens disse que a Bonhams acredita que pode sair por muito mais. "Ele certamente terá apelo não somente para colecionadores de carro, mas também para torcedores de futebol e pessoas que amavam o jogador, o deus do futebol Maradona em geral."

O carro ficou 20 anos com outro dono na ilha espanhola de Maiorca. Depois, passou pelas mãos de vários colecionadores franceses. Atualmente está com cerca de 120 mil quilômetros rodados. Maradona rendeu manchetes tanto dentro quanto fora de campo naquela temporada no Sevilla, inclusive quando foi parado pela polícia por ter atravessado um farol vermelho na cidade e correr a 180 km/h nas ruas do centro. À época, chamou atenção também o fato de os diretores do Sevilla, com suspeitas sobre suas saídas noturnas, terem contratado detetives para monitorá-lo.

Estadão
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