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Por confiança, Cuca valoriza aval da torcida a jogadores questionados

14 jul 2017 - 08h03
(atualizado às 08h03)
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Mais de 39 mil palmeirenses testemunharam a derrota por 2 a 0 diante do Corinthians na noite da última quarta-feira. O técnico Cuca foi compreensivo ao citar a insatisfação da torcida no Palestra Itália, mas reiterou que, para render, os atletas dependem do apoio das arquibancadas, principalmente os mais questionados.

"No futebol, às vezes você vai perdendo a confiança e isso não pode acontecer. O jogador precisa do aval do torcedor para poder jogar, para poder errar algumas bolas, o que geralmente acontece dentro do campo. Muitas vezes, não temos esse aval", disse Cuca, citando os efeitos da situação.

"Há uma cobrança muito grande e o jogador sente. Quando ele sente, quanto menos pegar na bola, menos xingado vai ser. Em contrapartida, menos oportunidades de fazer jogadas o time tem. É muito simples, é assim que funciona", disse Cuca, com passagem pelo Palmeiras como atleta em 1992.

A exemplo do que fez após a derrota contra o Cruzeiro, o técnico não hesitou ao assumir a responsabilidade pelo revés diante do Corinthians e admitiu que ainda não encontrou a equipe ideal. Como exemplo de atletas que vêm sendo questionados, ele citou Egídio e Borja, que atuam em duas posições ainda indefinidas (lateral esquerda e centroavante).

"Eu tento dar uma sequência, como dei para o Egídio até agora. A tolerância é pequena com ele, principalmente nos jogos em casa. É difícil se colocar no lugar dele, é difícil para o Borja. Tenho que assumir a responsabilidade, porque sou eu que escalo", repetiu.

Derrotado como mandante após uma sequência de 31 jogos invicto (23 vitórias e oito empates), o Palmeiras segue com 19 pontos e ocupa o sexto lugar do Campeonato Brasileiro. Embora tenha pedido o aval dos torcedores, Cuca aceitou a insatisfação do público pela partida disputada no Palestra Itália, encerrada com vaias.

"Quando você põe 40 mil pessoas no estádio e o resultado não vem, o torcedor vai pegar no pé, como pegou no do Egídio, no meu, no do Borja. Temos que estar preparados, porque é a nossa vida. O torcedor é passional, tem o direito e a razão de criticar quando não ganha. Qualquer um de nós que estivesse na arquibancada reclamaria também", reconheceu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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