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Palmeiras vive noite épica no Allianz Parque

Choro de seus torcedores pontua trajetória marcante do time na Libertadores

11 ago 2022 - 08h17
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São raras as vezes que o futebol proporciona uma catarse coletiva como a que se viu na noite dessa quarta (10) no Allianz Parque. Num exemplo de superação e equilíbrio, de perseverança, fé e autoestima, o Palmeiras conseguiu sua vaga à semifinal da Libertadores. Continua assim em busca de seu terceiro título seguido da competição.

Palmeiras brilha em 2022, tal qual em 2020 e 2021
Palmeiras brilha em 2022, tal qual em 2020 e 2021
Foto: Reprodução

O estádio viveu sua apoteose com a classificação, que parecia bem próxima de seu adversário, outro gigante do futebol nacional, o Atlético-MG. O empate por 0 a 0 no tempo normal já se desenhava como lucrativo para o Palmeiras desde o primeiro tempo, quando passou a jogar com dez – Danilo foi expulso.

Defendia-se com suor e organizadamente. Melhor mesmo seria levar a decisão da vaga para os pênaltis – pois na partida da semana passada, em Minas, os dois times também haviam empatado (2 a 2). Mas a situação ficaria mais tensa ainda, dramática para os palmeirenses, após a expulsão de seu segundo jogador, Gustavo Scarpa, aos 36 do segundo tempo.

Seria possível suportar a pressão do Atlético-MG, então com dois homens a mais? Weverton e a trave responderam que sim. E os paulistas ainda contaram com a colaboração involuntária de Hulk, que perdeu a melhor oportunidade do clássico, chutando a bola para fora, já nos acréscimos.

Favorito de véspera, o Palmeiras fazia sua torcida implorar pelo fim do jogo, para que houvesse a disputa nos pênaltis e as chances de se manter vivo na Libertadores se renovasse. Esse alívio se deu aos 50 minutos da etapa final.

Sem dois batedores de potencial, como Gustavo Scarpa e Danilo, e também sem Dudu, que havia sido substituído, o Palmeiras estava diante do desafio de reverter seu histórico recente de perdedor em duelos que terminavam em cobranças de pênaltis. Contra si pesava a exaustão física e psicológica de sua equipe.

Nas arquibancadas do Allianz Parque, mais de 40 mil pessoas agarravam-se à máxima de que a esperança é a última que morre. Homens, mulheres e crianças vestidos de verde não silenciavam um segundo sequer.

Veio deles a carga de energia que levou o Palmeiras a 100% de aproveitamento nas cobranças: Raphael Veiga, Gustavo Gómez, Zé Rafael, Piquerez, Rony e Murilo trabalharam com perfeição e viram Weverton, com a defesa do pênalti batido por Rubens, embalar a esperança em seus braços, agora mais viva do que nunca.

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