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Palmeiras fecha as contas de 2018 com arrecadação recorde de R$ 688 milhões

Clube supera a meta traçada para a última temporada impulsionado principalmente pela venda de alguns jogadores

26 fev 2019 - 10h46
(atualizado às 10h55)
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O Palmeiras fechou as contas do último ano com arrecadação recorde e números bem acima da meta. Na noite desta segunda-feira, o Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do clube aprovou de forma unânime o balanço da última temporada. A arrecadação de R$ 688,5 milhões é a maior da história da associação. Além disso, outro número positivo foi o superávit de R$ 30,7 milhões.

A arrecadação de quase R$ 700 milhões superou em cerca de R$ 200 milhões a estimativa, que era de R$ 477 milhões no ano. Em 2017, o Palmeiras havia fechado os 12 meses com R$ 531 milhões. O aumento no número final se explica principalmente pela venda de alguns jogadores. As negociações de nomes como Keno, Róger Guedes, Tchê Tchê, Fernando, Fuzato e João Pedro renderam ao cofre do clube R$ 108 milhões.

A conta referente a 2018 inclui também a premiação pelo título brasileiro. O valor pago pela CBF, assim como o bônus dado pela Crefisa, patrocinadora do clube, alcançou quase R$ 30 milhões. No fim do ano passado, o COF também aprovou a previsão orçamentária para 2019. A estimativa será de fechar a atual temporada com novos números positivos: R$ 561 milhões em receitas.

Este número, no entanto, deve aumentar. O Palmeiras traçou o panorama com a estimativa de arrecadar R$ 50 milhões em jogadores, valor que pode ser maior. A conta também não inclui a venda de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Como a diretoria continua negociando com a TV Globo para a exibição de partidas no pay-per-view e TV aberta, há a possibilidade de receber mais recursos.

Apesar da aprovação do balanço, o COF fez uma ressalva sobre o contrato aditivo do Palmeiras firmado com a Crefisa, em janeiro de 2018. A mudança obrigou a diretoria a mexer nos acordos de compra de todos os jogadores trazidos com o dinheiro de patrocinadora. A estimativa é que seja necessário devolver à empresa mais de R$ 120 milhões pelo investimento realizado. O presidente do clube, Mauricio Galiotte, começa a enfrentar resistência enre alguns conselheiros sobre o tema.

Estadão
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