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Neymar

Neymar tem que mostrar que não cometeu estupro, diz advogado

Cosme Araújo Santos também elogiou as promotoras que foram designadas pelo Ministério Público de São Paulo para acompanhar as investigações

13 jun 2019 - 11h37
(atualizado às 12h12)
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Foto: IstoÉ

Quarto advogado a assumir a defesa de Najila Trindade, modelo que acusa Neymar de agressão e estupro, Cosme Araújo Santos afirmou que Neymar também precisa apresentar contraprovas para o depoimento de sua cliente. A entrevista foi concedida à TV Bandeirantes por telefone na manhã desta quinta-feira.

"Quem tem que provar que não cometeu o estupro e as agressões é o cidadão que está sendo acusado. Quem tem que buscar provas contrárias é ele. É fato que ele estava com ela, que teve telefonemas com ela, que está assumindo o crime de exposição de nudes, que é um crime menor, para tentar com isso buscar uma situação benéfica", completou.

Cosme também elogiou as promotoras Estefânia Ferrazzini Paulin e Flávia Cristina Merlini que foram designadas pelo Ministério Público de São Paulo para acompanhar as investigações e que destacaram o peso da palavra de uma eventual vítima de estupro em entrevista concedida na quarta-feira. "As promotoras foram muito sábias quase que igualando a palavra da vítima a quase um valor absoluto, não absoluto porque tem que buscar mais elementos", disse o advogado.

Durante a entrevista desta quinta-feira, Cosme contestou a posição do advogado Roberto Guastelli, que representa Estivens Alves, ex-marido de Najila e que estava presente no estúdio.

"Querem transformar a vítima em vilã e isso é deprimente. Acabei de ouvir a entrevista do advogado do ex-marido da Najila e fiquei estupefato e percebi que estava fazendo quase que uma defesa do Neymar. E como ele foi no apartamento da Najila, fico mais preocupado com essa posição. Não querendo polemizar com o colega. Mas deve se omitir sobre fatos que ainda não temos a plenitude da real situação", afirmou.

O defensor do ex-marido de Najila rebateu. "Não tenho procuração do Neymar nem da Najila. Comentei hipoteticamente no caso. De quem tenho procuração é do Estivens. O comentário que eu fiz foi a minha opinião como profissional", afirmou.

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Estadão
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